Botafogo
Gatito desmente boatos de que estaria recuperado e admite revolta pelo tempo de inatividade
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O goleiro Gatito Fernández, do Botafogo, não entra em campo pelo alvinegro desde a partida da volta contra o Vasco na Copa do Brasil. O arqueiro paraguaio foi detectado com um edema ósseo no joelho direito e poderá ficar fora pelo resto da temporada. Em entrevista ao site ge, Gatito desmentiu boatos de que estaria recuperado e revelou revolta pelo tempo de inatividade.
– Simplesmente tive uma contusão grave e o tratamento está em andamento ainda. Não tem ninguém mais revoltado do que eu. Minha família e meus amigos percebem isso todos os dias.
– O que me incomoda é ouvir alguns comentários de que não estou me esforçando para voltar por causa da situação do time. E como o Botafogo estava em 2018 e 2019? Também foram anos difíceis e sempre estive junto. Por que seria diferente agora? Tenho metas pessoais, como ser o estrangeiro com mais jogos pelo Botafogo, por exemplo. Sem atuar não vou conseguir.
Gatito também falou sobre o futuro no Botafogo. Ele revelou que a permanência no Glorioso “não tem nada a ver” com ficar ou não na série A. O goleiro revelou orgulho por vestir a camisa do Botafogo e disse que sai se houver uma proposta boa tanto para o clube, quanto para ele.
– Eu tenho contrato com o Botafogo até o final de 2021. Minha permanência não tem nada a ver com ficar ou não na Série A. Até porque nos anos anteriores já recebi algumas propostas e preferi ficar. O Botafogo é gigante e isso basta pra qualquer atleta se encher de orgulho por vestir essa camisa. Em qualquer divisão. A questão é de mercado e, se surgir algo bom para todas as partes, vamos sempre conversar.
Confira mais trechos da entrevista de Gatito ao ge
Boatos
– Nos últimos cinco jogos pelo Botafogo, no mínimo, eu também joguei com analgésicos e anti-inflamatórios. Não é verdade que eu tenha ingerido esses remédios para jogar apenas nos jogos da seleção.
– Infelizmente foi um problema mais grave que esperávamos. Minha dedicação e dos que me cercam e intensa e todos no clube sabem. O que me deixa também muito chateado é ouvir de algumas pessoas em redes sociais, por exemplo, que já estou clinicamente recuperado. Isso é mentira. Ou que estaria envolvido em “mais uma polêmica”. A única que aconteceu, e já me desculpei, foi o episódio do VAR.
Confiança no grupo
– Eu acredito nesse grupo e não podemos desistir. Até porque, se não conseguirmos, temos de saber que fizemos todo o possível.
Motivar companheiros
– Neste último jogo contra o Athletico, eu estava com o grupo no estádio. Nas semanas sem jogos a convivência nos treinos é mais intensa. Conversando com os companheiros podemos ajudar também de alguma maneira. É muito melhor estar em campo, mas como estou aqui há muito tempo, tenho a liberdade de poder usar a experiência como exemplo ou inspiração.