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Glover Teixeira fala sobre ‘nova chance’ de luta por cinturão no UFC

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Divulgação/Facebook Oficial Glover Teixeira
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Talvez o maior ‘vencedor’ do UFC 282, se é que se pode apontar um, não esteve no octógono da T-Mobile Arena no último sábado (10). Glover Teixeira acabou ‘ganhando de presente’ a chance de lutar novamente pelo cinturão dos meio-pesados do Ultimate depois do empate entre Jan Blachowicz e Magomed Ankalaev.

Seria o brasileiro a lutar no último final de semana pelo título contra Jiri Prochazka, mas este abriu mão do cinturão após lesionar o ombro e abandonou a luta. Depois, Glover disse não à proposta do UFC de enfrentar o russo e acabou abandonando o evento. Mas as circunstâncias que aconteceram no sábado acabaram jogando a seu favor.

– Sempre digo isso para as pessoas, que elas ficam se estressando por nada. Todo mundo me perguntou se eu tinha ficado bravo, e claro que fiquei chateado no dia que eu soube que não iria lutar pelo título mas eu pensei em não deixar isso me incomodar. Estou feliz, saudável e feliz. E eu irei lutar contra quem vencer pelo título. Porque é isso. Eu mereço estar neste ponto, trabalhei duro e lutei. Deixo o universo cuidar dessas coisas e corro atrás dos meus objetivos -disse o mineiro ao MMAUnderground.

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O brasileiro esteve em Las Vegas para a luta e, durante o combate, disse ‘imaginar’ por várias vezes que enfrentaria o vencedor já em janeiro, no UFC 283, no Rio de Janeiro. Mas o resultado de empate fez com que o Ultimate decidisse que o ex-campeão dos meio-pesados lutasse no Brasil contra outro rival, este sendo Jamahal Hill

– Na minha cabeça, fiquei imaginando que, dependendo do que acontecer, o UFC precisa de um main event no Brasil e eles poderiam me escolher para enfrentar um deles. Ninguém disse nada, eu pensei isso sozinho. Teve uma hora em que o Ankalaev estava com a perna machucada e o Jan com um corte no olho e pensei que essa luta não iria ser no Rio. Depois, senti que o Ankalaev estava vencendo e achei que iria o enfrentar mas não Brasil. Aí veio esse resultado que ninguém entendeu – afirmou Glover.

– Mas, como eu disse, deixo o universo cuidar das coisas. Foram lá me disseram ‘Glover, você vai lutar no Brasil’. Eles me chamaram nos bastidores, falei com o Hunter (Campbell, dirigente do UFC) e o Mickey (Mick Maynard, matchmaker da organização), eles me perguntaram e eu disse ‘vamos lá’! Antes deles me perguntarem sobre o adversário, eles perguntaram se eu queria lutar pelo título no Brasil. Vamos lá! Não importa contra quem – completou.

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