Futebol Internacional
Governo italiano estuda vacinação obrigatória para jogadores de futebol
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Com o crescente número de casos de Covid-19 na Itália, a grande maioria provocado pela variante ômicron, o governo italiano tem estudado novas medidas para conter o avanço da doença no país. Neste sentido, o passaporte verde de vacinação deve ser ampliado para outros setores da sociedade, atingindo também o futebol profissional do país. Atualmente não existe a obrigatoriedade de vacina para os atletas que atuam em clubes italianos, mas isso pode mudar a partir de 1º de fevereiro.
O Conselho de Ministros da Itália deve votar, nos próximos dias, a obrigatoriedade do passaporte de vacinação no esporte italiano e duas maneiras estão sendo analisadas para isso. Numa primeira linha de raciocínio, o passaporte seria exigido para a prática de qualquer atividade física profissional no país, atingindo assim o futebol. Uma segunda linha prevê apenas a adoção para resorts de esqui, academias, piscinas, esportes coletivos e de contato.
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Se o primeiro caso for aprovado, a Itália passará a exigir o passaporte verde de vacinação para o meio esportivo do país, atingindo assim todas as pessoas que, de alguma maneira, vivem do esporte. Neste caso, os jogadores de futebol estariam inseridos. Se o segundo caso for aprovado, não existe a garantia de obrigatoriedade para os atletas do futebol e cada caso deverá ser analisado de maneira jurídica.
Se a vacinação passar a ser obrigatória para os jogadores de futebol, o governo do país promete encontrar uma saída que proteja os clubes neste caso. Se algum jogador se recusar ser vacinado, ele será impedido de atuar no futebol do país, além de praticar qualquer outra atividade esportiva. Para que os clubes não saiam perdendo, o governo está avaliando algum tipo de regulação neste sentido.
Mesmo diante dessa obrigatoriedade, existem algumas isenções e a principal delas é para atletas que não atuam no futebol italiano, mas que, de alguma maneira, precisem disputar jogos no país. Como o caso, por exemplo, de clubes que atuem contra os italianos em jogos da Liga dos Campeões ou outra competição europeia. O mesmo vale para seleções que possam enfrentar a Itália em um jogo realizado no território italiano. No entanto, tudo isso terá que ser definido com antecedência.
Também há a isenção para jogadores que tenham se vacinado com imunizantes que não foram aprovados na Itália, como é o caso, por exemplo, da vacina russa Sputnik V. Nesta situação, seria feita uma ressalva para que o atleta pudesse seguir atuando normalmente na elite do futebol do país.