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Grêmio assume parte da dívida da gestora da Arena

Sem divulgar valores, clube anunciou que assumiu um terço da dívida do financiamento contraída pela administradora do estádio

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(Foto: Reprodução/Instagram/Arena do Grêmio)
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Nesta terça-feira (22), o Grêmio informou que adquiriu parte dos valores devidos pela gestora da Arena. Em nota, o clube anunciou que assumiu um terço da dívida de financiamento contraída pela administradora do estádio junto aos bancos.

De acordo com o Grêmio, a ação, realizada a partir de uma negociação com o Banrisul, evita o controle da fatia da dívida por investidores “não comprometidos” com o clube. Além disso, segundo o Tricolor, a operação contribuí para a solução de questões gerenciais do estádio, que têm limitado o investimento do clube no futebol e afetam outros setores.

– Vamos colher em campo o resultado desse movimento jurídico e financeiro que realizamos – afirmou o presidente do Grêmio, Alberto Guerra.

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Os valores e percentual de desconto da operação, negociada pelo departamento jurídico do Grêmio, não foram divulgados pelo clube, conforme previsto em cláusula de confidencialidade do contrato.

– O fato é que se trata de uma parte relevante da dívida da gestora da Arena e que, agora sob controle do clube, amplia o poder do Grêmio nas negociações sobre a operação da Arena – acrescentou o vice-presidente Eduardo Magrisso.

Inaugurado em 2012, o estádio é administrado pela Arena Porto-Alegrense. A empresa gestora foi criada pela OAS, responsável pela construção do palco dos jogos do Tricolor.

+ Após 175 dias, Arena do Grêmio retomará capacidade e operação total

Confira o comunicado do Grêmio na íntegra:

O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense acaba de dar um passo relevante em defesa dos interesses do clube na gestão da Arena, ao adquirir um terço da dívida de financiamento que a gestora do estádio havia contraído com bancos. Essa operação, resultado de uma negociação com o Banrisul, evita que a fatia da dívida caia no controle de investidores não comprometidos com o Grêmio e fortalece o clube na busca de soluções a questões de gestão que se acumulam desde a inauguração do estádio, há quase 12 anos, e que limitam o investimento em futebol e afetam o dia a dia do clube.

“Vamos colher em campo o resultado desse movimento jurídico e financeiro que realizamos”, diz o presidente do Grêmio, Alberto Guerra.

O departamento jurídico do Grêmio, que por meses se dedicou a essa negociação de forma reservada, observa que a compra de uma dívida, embora seja uma operação complexa, é comum no mercado quando se trata de um devedor inadimplente. O vice-presidente Eduardo Magrisso acrescenta que, por uma cláusula de confidencialidade no contrato, não pode revelar o valor que o clube desembolsou, nem percentual de deságio (desconto), para se tornar credor.

“O fato é que se trata de uma parte relevante da dívida da gestora da Arena e que, agora sob controle do clube, amplia o poder do Grêmio nas negociações sobre a operação da Arena”, observa Magrisso.

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