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Guarani reitera confiança em protocolo contra Covid-19: ‘Segurança plena’
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Superintendente executivo de futebol do Guarani, Michel Alves reforçou a ideia de que o protocolo sanitário no combate à Covid-19 é seguro.
Apesar do ápice da pandemia no país, o ex-goleiro também saiu em defesa da continuidade do Campeonato Paulista.
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“Se hoje o futebol parar, vamos colocar cerca de três mil profissionais entre comissão técnica, estafe, treinadores e atletas deixarão de ter esses testes a fazer. Então eu vejo segurança plena. Se existem pessoas competentes, infectologistas e médicos capazes, eles estudaram para isso. A pandemia não começou hoje. Faz um ano. Então eles têm o entendimento do que fazer. O futebol demonstra. Eles têm dados científicos e evidências. Nós não estamos falando do que eu acho e do que as pessoas acham. São dados”, opinou Michel.
“Fora o que o futebol proporciona às famílias no momento de tanta dificuldade. Isso não nos separa da dor, do sofrimento, do que a gente enfrenta e do que a gente vê de pessoas de amigos. Agora, vejo o futebol um lugar muito seguro a se praticar. É um lugar muito rígido. Não existe uma pessoa, fora o futebol, que tem uma segurança tão grande e um outro segmento que tenha um protocolo tão rígido e tão forte como é o do futebol. Então, assim, eu vejo como muita segurança”, acrescentou.
SEM MUDANÇAS
Na visão do principal responsável pelo Departamento de Futebol do Guarani, modalidade deveria continuar em atividades sem novos entraves proporcionados por órgãos públicos.
“Entendo que o futebol deva seguir normalmente com todos os cuidados, ainda mais em um novo protocolo que a Federação levou ao Ministério Público sendo mais rígida ainda. Então está se fazendo tudo. Não entendo o porquê da paralisação do futebol nesse momento, até porque, em outros países em que a segunda onda também chegou, o futebol não parou. Nós estamos falando especificamente do nosso nicho, que é o futebol, fora o que acontece no todo”, criticou.
ATENÇÃO REDOBRADA
Apesar da insatisfação com as decisões do governo do estado de São Paulo, Alves, ciente dos desdobramentos das reuniões em que o Guarani marca presença, reforçou a necessidade de preocupação com os familiares neste momento delicado.
“Eu não tenho dúvida disso. Qual é a preocupação que, hoje, eu vejo que nós temos e eu tenho com a família? Eu tenho uma mãe de 60 anos. Eu falo com ela diariamente. Eu tenho uma sogra de 78. Eu tenho sogro, que é uma pessoa idosa. Eu tenho um grande cuidado”, assegurou.
“Eu tenho pessoas com comorbidades na minha casa e na minha família, que eu tenho uma preocupação gigante. O fato de quando eu fiz o teste e positivei isso foi um cuidado gigante que eu tive com a família em função dessa comorbidade. Então eu acho que a preocupação hoje que a gente vive esse momento muito delicado nós temos que canalizar, de fato, no que a gente precisa”, completou.
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