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Guarani sofre contra Ituano mas sai com a vitória, entenda;

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Reprodução/Guarani
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Nesta sexta-feira (29), o Guarani ganhou do Ituano no Brinco de Ouro da Princesa pelo placar de 1×0 pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro Série B, com um único gol, que foi de pênalti, convertido pelo lateral Alan Santos.

O jogo, além de ter sido extremamente complicado, também foi importante em relação as estratégias desenvolvidas pelo Bugre ao decorrer da partida. Mas quais foram essas estratégias, e quais foram as medidas tomadas por Bruno Pivetti para conter o perigoso time da cidade de Itu?

Como já era esperado, Pivetti entrou com seu clássico 4-5-1, que já é formação característica do treinador em todas as partidas do Guarani no campeonato, e buscou, como sempre, o controle do meio de campo, para evitar as perigosas corridas ofensivas do time de Gilmar Pozzo, que já se mostraram extremamente eficientes nos outros jogos do Galo de Itu.

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Para esse controle defensivo, Pivetti entrou com uma linha de cinco para buscar o controle da partida, para tal, os volantes do time, Matheus Barbosa e Wanderson, serviam justamente para serem esses pilares defensivos no meio de campo, buscando principalmente controlar a partida e sua intensidade; para isso, Matheus Barbosa foi o clássico volante, se mantendo fixo na parte defensiva do meio de campo, enquanto Wanderson, jogava como o segundo volante buscando a ligação de jogo com os outros jogadores no meio de campo, principalmente com o meia pela esquerda, Isaque, que servia como principal ligação entre o volante e a parte ofensiva do campo.

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Além dessa estratégia com dois volantes, Pivetti também joga bastante com uma superioridade numérica no ataque, onde o 4-5-1 defensivo, se torna um 4-3-3 ofensivo, com Isaque e Bruninho fazendo os papéis de pontas, buscando infiltrações em velocidade e também ligações para o atacante Bruno Mendes.

Por conta disso, durante o ataque, Régis joga como meia-armador ofensivo, flutuando pelo campo e sendo o motor criativo do time, buscando sempre passes em profundidade ou infiltrações nas linhas defensivas.

Contra o Ituano, esse esquema funcionou parcialmente, as linhas ofensivas, apesar de conseguirem criar no primeiro tempo, não obtiveram o êxito ofensivo esperado para o segundo, jogando completamente a responsabilidade para o setor defensivo, que apesar da grande pressão do time de Itu, conseguiram manter a baliza zero.

Esse setor se mostrou estável durante a partida, e apesar do segundo tempo ser de domínio total do Ituano, o Guarani conseguiu segurar a partida e garantir a vitória, muito por conta do goleiro substituto Pegorari que realizou dois grandes milagres e manter o Guarani 100% na Série B até então.

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