Há 10 anos, Bernard estreava pela equipe principal do Atlético-MG como lateral-direito

Responsável pela maior venda da história do Atlético-MG, o meia-atacante Bernard completou, nesta terça-feira (25), dez anos desde a estreia oficial pela equipe principal do Galo, em 2011. O “Alegria nas pernas”, como foi apelidado pelo ex-técnico da Seleção, Felipão, teve a primeira aparição ao futebol em uma função diferente da qual ficou conhecido posteriormente, como lateral-direito.

Sob o comando de Dorival Júnior, substituído por Cuca na sequência, o Atlético empatou com o Uberaba por 1 a 1, em Sete Lagoas. Na ocasião, o então treinador elogiou bastante o desempenho apresentado pelo jogador de, então, 18 anos, que precisou ser improvisado na lateral por conta das ausências dos jogadores de ofício e da expulsão do meia Jackson, escalado para ser o substituto naquela partida.

— Foi até acima do que esperávamos. É um garoto que promete muito e que, mesmo fora de função, mostrou que, quando o atleta está determinado, pode produzir e render independente do setor onde esteja atuando. Ele foi muito bem e nos surpreendeu positivamente — afirmou Dorival.

No entanto, Bernard só despontou de vez com a chegada de Cuca, no final de 2011 para 2012. O treinador, então, passou a dar oportunidades ao garoto que ainda alternava jogos entre a equipe principal e o sub-20 do Galo, tornando-se peça indispensável do time titular na reta final do Brasileirão e presenciando a goleada sofrida por 6 a 1 diante do Cruzeiro.

Mas foi em 2013 que o jovem de 1,64m tomou conta do ataque alvinegro ao lado de Jô, Diego Tardelli e Ronaldinho. O “quadrado mágico” foi responsável pela conquista da primeira Copa Libertadores da América da equipe mineira naquele ano. As boas atuações de Bernard renderam uma convocação à Copa do Mundo sediada no Brasil na temporada seguinte.

Ao todo, o atacante disputou 100 partidas com a camisa do Atlético e marcou 22 gols, sendo bicampeão Mineiro (2012 e 2013) e campeão da Libertadores (2013). No dia 8 de agosto de 2014, o jogador foi vendido ao Shaktar Donetsk, da Ucrânia, por R$77 milhões, a maior venda da história do clube. Atualmente, o atleta de 28 anos defende as cores do Everton, da Inglaterra, onde tem contrato até junho de 2022.

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