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Há um ano no comando do Fluminense, Fernando Diniz já improvisou lista extensa de jogadores na lateral esquerda

Desde que retornou ao clube no ano passado, Diniz já improvisou nove atletas como lateral-esquerdo, sendo a grande maioria vindos do meio-campo.

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FOTOS: Marcelo Gonçalves e Maílson Santana/FFC
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Que o Fluminense vive um relacionamento muito complicado com a lateral esquerda é fato. Há anos o clube passa por dificuldades na posição e, ano após ano tentando resolver o problema, ele ainda continua. Com essa adversidade, Fernando Diniz tentou achar uma solução para o setor, que nem o clube teve em 2019 com Caio Henrique – obra do próprio treinador, porém ainda não teve resultado.

Desde que retornou ao clube no ano passado, Diniz já improvisou nove atletas como lateral-esquerdo, sendo a grande maioria vindos do meio-campo. Confira os jogadores:

Caio Paulista

O atacante, hoje emprestado ao São Paulo, foi o pioneiro dessa nova experiência. Tendo seus momentos bons e ruins na posição, pode-se dizer que Caio foi o que mais desfrutou da improvisação, já que no clube paulista ainda continua desempenhando a função e vem em uma boa fase.

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Yago Felipe

Yago foi testado em ambas as laterais, logo depois de Caio. Entretanto, o volante, que se transferiu para o Bahia no início da temporada, não rendeu muito bem nas posições.

Alexsander

Com a má fase de Caio Paulista e a pouca ineficiência de Cristiano, Diniz decidiu por improvisar Alexsander na lateral esquerda logo em sua estreia no profissional, contra o São Paulo no ano passado. Até a chegada de Marcelo, a promessa não saiu da posição. De todos, foi o que desempenhou melhor, porém a improvisação atrapalhava um pouco o jovem, que obteve maior potencialização na sua posição original.

Calegari

O volante, que passou a ser lateral direito, também foi realocado para a esquerda na reta final da temporada passada e até respondeu bem o teste. Continuou por lá no início do ano, porém, o jogador viu sua passagem no Fluminense se encerrar depois de ter errado um pênalti contra o Botafogo, pelo Campeonato Carioca, onde não se entendeu o motivo de Calegari ter cobrado a penalidade. Logo depois, perdeu espaço e acertou sua saída por empréstimo ao Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos.

Guga

Recém chegado ao Fluminense, Guga sofre bastante com a mudança de lado na posição. O lateral não desempenha bem estando na esquerda, obtendo bastante dificuldade na marcação e também no ataque.

Gabriel Pirani

Vindo por empréstimo junto ao Santos, Pirani também foi mais uma “vítima” das improvisações. O volante, no entanto, foi bem quando requisitado, tendo melhorado a postura do Fluminense nas derrotas para Flamengo, pela Copa do Brasil, e River Plate, pela Libertadores, onde o Tricolor não estava bem em campo.

Alexandre Jesus, Giovanni e Felipe

Reforço do Fluminense para o ano, Giovanni, apesar de ter perdido espaço com Diniz, também foi testado como lateral. Na partida contra o Corinthians, pelo Brasileirão, no mês passado, entrou no lugar de Guga pela esquerda e se mostrou até razoável. A mexida no entanto foi interpretada como uma cartada de desespero de Diniz, que bagunçou o time todo em busca de empatar o placar contra o Timão.

Alexandre Jesus, que é atacante, vem treinando como lateral esquerdo há alguns meses. Começou a jogar na posição no confronto contra o Paysandu, pela Copa do Brasil, e foi extremamente mal nos poucos minutos que jogou. Seu segundo e último jogo foi no empate para o Goiás no início desse mês, onde também não foi bem.

Felipe, zagueiro proveniente da base tricolor, foi, por enquanto, o último da lista. O jovem entrou na lateral esquerda no duelo contra o Atlético, na última quarta (20), no lugar de Guga, que se lesionou, e recebeu alguns elogios. A entrada dele no entanto foi por ser o único jogador de defesa presente no banco de reservas, já que nunca foi testado por Diniz nos treinamentos.

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Tirando Caio Henrique, há tempos que o Tricolor não sabe o que é ter um atleta fixo da posição jogando bem por ali. A extensa lista de jogadores de outros setores na lateral esquerda é resultado de um péssimo planejamento do Fluminense para a posição. E se continuar assim, a tendência é que o torcedor continue a sofrer por mais tempo com o “fantasma da lateral”.

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