Campeonato Brasileiro - Série B
Hélio dos Anjos valoriza equipe após derrota contra o Cruzeiro; veja o que foi dito em coletiva
— Continua depois da publicidade —
Jogando no Estádio Moisés Lucarelli, a Ponte Preta acabou derrotada para o Cruzeiro por 4 a 1, placar conquistado após virada celeste. Em entrevista coletiva pós-jogo, Hélio dos Anjos comentou os principais aspectos do jogo e projetou as últimas seis partidas que a Macaca disputará.
+ Para saber tudo sobre a Ponte Preta siga o Esporte News Mundo no Twitter, Facebook e Instagram
O treinador lamentou o placar e se responsabilizou pela derrota, ainda que reconheça que o gol antes do intervalo desestabilizou o elenco. No entanto, Hélio acredita que há pontos positivos a serem aproveitados da partida e a postura da equipe é uma delas.
— Eu lamento o placar, mas não posso lamentar pelas ações do meu time. Eu não estou aqui para individualizar eles. Quando o time perde, seu treinador é o principal responsável. A responsabilidade primeiro é minha. Nós fizemos um primeiro tempo brilhante, com nossas condições normais. Tivemos a infelicidade de tomar um gol. Eu achei legal a Ponte Preta jogando hoje, independente do resultado. Ele chateia, mas o comportamento e a dor no vestiário depois tem que valorizar.
Veja o que mais foi dito por Hélio
Substituições
— Eu senti muito a saída do Amaral, ele estava fazendo um jogo praticamente perfeito. Não pelo gol, mas pelo posicionamento e qualidade técnica. O Fessin não podia levar o terceiro amarelo, coloquei um jogador que na semana foi sensacional. O Nicolas foi muito bem aos treinamentos, na parte específica e técnica. Fizemos o que tínhamos que fazer.
Mudança de estratégia
— Baixar linhas contra um time que enfia cinco ou seis jogadores em uma não é o melhor. Toda vez que o time do Cruzeiro tem a bola, ele enfia seis jogadores na última linha. Tudo que fizemos no primeiro tempo, neutralizamos isso. Eu não ia abrir mão disso, não valia a pena. Nós acompanhamos o Cruzeiro. Todos os times que baixaram linhas deram muito poder de fogo a eles.
Eliel
— Eu tenho o artilheiro jogando na função (Lucca), um jogador super interessante e gosto muito (Ribamar), que muda o jogo e a estrutura da minha equipe, e tenho o Eliel, em processo de firmação. Ele está disputando, nesse momento, uma fase da competição dos juniores que vai dar uma sustentação muito boa para a próxima temporada, agora que ele está começando a jogar com equipes de ponta do futebol paulista, fortalecendo. Meu pensamento sobre é o que estamos fazendo: trabalhando com ele. Eu o olho com muito carinho, é um processo legal. Na minha visão, precisa de uma formação melhor e um pouco mais de massa muscular, principalmente para aguentar esse jogo de contato. É um jogador que vai competir e participar da foto da Ponte Preta num futuro bem próximo.
Sonho do acesso
— A gente pode falar de sonho quando terminar a rodada. Agora, não temos mais o que fazer. A nossa parte nós não fizemos. Avisei para eles que, independente do resultado de hoje, nós teríamos sete decisões porque temos um objetivo que criamos com o grupo: caso não acontecesse o acesso, há a pontuação que nós queremos ter e estamos devendo. Precisamos ganhar pontos para chegar.
Últimos seis jogos
— Vamos encarar da forma que encaramos quando estávamos a dois pontos do rebaixamento: muita responsabilidade, luta e motivação. Não vão conseguir tirar o valor desse grupo.
Postura
— A Ponte nunca mais vai ser pequena, contra qualquer adversário, enquanto eu estiver dirigindo. Não vamos abaixar as linhas. Pode vir com a história dos ‘engenheiros de obra feita’. A Ponte tem um modelo e se sobressaiu em todos os jogos com ele. Se eu continuar, esse modelo vai perpetuar. A Ponte vai jogar como time grande contra qualquer adversário, como foi hoje.