Esportes olímpicos

Hotel da delegação de Judô tem surto de covid, mas atletas se dizem seguros

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Foto: Gaspar Nóbrega/COB
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O hotel que hospeda a delegação de Judô na cidade de Hamamatsu (cerca de 300km de Tóquio) vive um surto de covid-19, com nove funcionários infectados. Mesmo assim, atletas e comissão técnica entendem que estão seguros e não planejam mudar de local em função da doença.

Ney Wilson, chefe da delegação, explicou em entrevista coletiva online que os brasileiros estão isolados no hotel. “Hoje a gente vive num hotel onde só temos nós. Não conseguimos nem tocar o botão do elevador, tem uma pessoa lá para tocar o botão”, descreveu.

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Os treinamentos da equipe de judô já foram iniciados dentro de uma espécie de bolha. O local, isolado, tem vidros que permitem que o público assista as atividades, mas sem contato com os atletas.

A equipe ainda não está completa, com judocas chegando ao hotel nesta quinta-feira (15). O grupo que vem do exterior não terá contato com os atletas que já estão no Japão. Além disso, Wilson revelou outras curiosidades, sobre o restaurante da equipe, que funciona em um modelo self-service.

— A gente tem um restaurante exclusivo com uma culinária bem adaptada ao Brasil— afirmou — Ninguém senta de frente para ninguém, todo mundo senta de frente para a parede.

MEDALHAS

O chefe da delegação não esconde que a meta é conquistar medalhas, seguindo a tradição brasileira no esporte. Nos Jogos do Rio 2016, o Brasil conquistou um ouro (com Rafaela Silva) e dois bronzes (Mayra Aguiar e Rafael Silva, o Baby).

“A gente vem mantendo medalhas em todos os Jogos. O objetivo primeiro é manter essa sina de mantermos medalhas em Jogos Olímpicos”, disse Wilson. “Acredito no potencial que a gente pode apresentar e que a gente possa contribuir para o quadro de medalhas do Comitê Olímpico do Brasil”, afirmou.

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