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Ídolo do basquete, Oscar Schimidt interrompe tratamento contra câncer: “Perdi o medo de morrer”

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Foto: Divulgação/Site Oficial Oscar
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O ex-jogador de basquete Oscar Schimidt revelou, nesta sexta-feira (14), que interrompeu seu tratamento contra um câncer no cérebro neste ano de 2022. A fala emocionada do multicampeão aconteceu durante entrevista ao programa “Sensacional”, da Rede TV.

A doença vem sendo enfrentada desde 2011 e o ex-atleta chegou a realizar cirurgias. Agora, afirmou que parou com as sessões de quimioterapia e procurará se dedicar mais a família. “Parei esse ano. Eu mesmo decidi parar. Antes, eu morria de medo de morrer. Fechar os olhos e não acordar mais, para mim, era um terror. Graças ao tumor, perdi esse medo. Não quero ser o melhor palestrante ou melhor jogador, e sim um marido e pai melhor”.

A história de superação e de luta contra a doença é tema corriqueiro em suas entrevistas e já inspirou sua participação em quadros especiais. Um deles foi “O que vi da vida”, do Fantástico de 2016, da TV Globo, curiosamente apresentado, à época, por seu irmão Tadeu Schimidt. “Esse aí eu conheço e sei que é um grande contador de histórias, e não tem vergonha de quase nada”, contou o apresentador.

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Oscar é casado com Maria Cristina Victorino há mais de 40 anos e é pai de Filipe, de 36, e Stephanie, de 33. É tio do campeão olímpico no vôlei de praia Bruno Schmidt. No momento, realiza palestras motivacionais pelo Brasil e exterior.

Considerado o maior jogador de basquete brasileiro da história, começou a carreira no Palmeiras, em 1974. Foi campeão pan-americano com a seleção brasileira em 1987, derrotando os favoritos e donos da casa, Estados Unidos. É o atleta da modalidade que mais disputou Olimpíadas (5) e que mais pontos anotou na história – 1.093.

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Além disso, vestindo o verde e amarelo, o pivô foi campeão sul-americano três vezes – 1977, 1983 e 1985, além das conquistas com os clubes que passou. Apesar de chegar a ser selecionado para jogar na NBA , nunca atuou na famosa liga norte-americana.

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No ano de 2013, recebeu uma das maiores honrarias que podem ser dadas a um jogador de basquete: um lugar no seleto grupo de jogadores que fazem parte do Hall of Fame, do basquete, em Springfield, Massachusetts, nos Estados Unidos.

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