International Board aprova implementação de novas medidas para toque de mão no ataque

A 135ª Assembleia Geral Anual da International Board (IFAB) aconteceu nesta sexta-feira (05), por meio de videoconferência e foi presidida por Kieran O’Connor, presidente da Federação de Futebol do País de Gales, além de contar com a presença de representantes da FIFA – liderados pelo presidente Gianni Infantino. Dentre as medidas aprovadas, a que mais se destaca é a mudança na interpretação para o toque na mão em uma jogada de ataque.

Até o momento, ainda segue valendo a regra de que qualquer toque na mão de um jogador de ataque invalida completamente o lance, mesmo que seja involuntário. No entanto, haverá uma mudança nessa interpretação a partir de 1º de julho de 2021, mas, antes dessa data, os principais campeonatos de clubes do mundo já poderão pedir autorização para adotar a medida como uma maneira de adaptação.

A nova orientação da IFAB é invalidar a jogada apenas se o toque na mão de um jogador de ataque resultar diretamente em gol. Caso o toque deixe outro companheiro em condições de marcar, esse lance não poderá mais ser invalidado. Para determinar se o toque não mão é ou não acidental, a entidade orienta que os árbitros observem a movimentação dos braços dos jogadores para apontar se foi ou não um movimento natural. Entende-se como braço todo o espaço abaixo do ombro.

Outros dois assuntos foram abordados na reunião, mas não completamente definidos, ambos dizem respeito à substituições durante o jogo. A princípio segue valendo a regra de utilização de cinco substituições por equipe, sendo permitida apenas três paradas. A validade dessa regra é até 31 de dezembro de 2021, mas a IFAB entende que os impactos da pandemia ainda estão muito presentes no futebol e uma revisão para ampliação da medida deve ser feita.

O outro assunto debatido foi com relação a autorização de uma substituição adicional caso o atleta sofra uma concussão. Em sua grande maioria, esses casos são resultados de um choque de cabeça entre dois jogadores. A IFAB informou que tem escudado especialistas sobre o assunto para determinar quais medidas serão tomadas e se vai ser autorizada uma mudança na regra.

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