Futebol Internacional

Inglaterra goleia Islândia e encerra participação na Nations League

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Foto: Neil Hall/Pool/Getty Images
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Já sem possibilidade de classificação da Inglaterra para o Final Four e com a Islândia já rebaixada, o jogo entre as duas seleções seguiu bem o roteiro de uma partida para cumprir tabela. Um time querendo provar que ainda tem potencial para conseguir grandes feitos e outro tentando evitar sofrer uma goleada.

No primeiro tempo o que se viu foi um domínio completo inglês, que fez o que quis e como quis. Abriu o placar com Rice e ampliou com Mount, o que deixou tudo mais tranquilo e permitiu com que os comandados de Southgate controlasse a posse de bola.

Já na segunda etapa, a Inglaterra tentou se poupar um pouco mais e só com as substituições na parte final do jogo o ritmo aumentou um pouco. Phil Foden, duas vezes no final, confirmou a goleada por 4 a 0. O que ficou de maior destaque foi a ótima participação de Jack Grealish, que, se antes Southgate tinha um pé atrás, hoje vê o jogador do Aston Villa como candidato forte à titularidade no English Team.

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O resultado não mexeu na tabela. A Inglaterra permaneceu na terceira colocação do grupo com 10 pontos e a Islândia, derrotada em todos os jogos continuou na lanterna e foi rebaixada à Liga B.

O primeiro tempo

Inglaterra entrou no já habitual 3-4-3, com a linha de zaga jogando praticamente no meio de campo dede o começo, Trippier e Saka dando amplitude pelos lados e a dupla Foden e Grealish armando por dentro. Já a Islândia buscava se defender a todo custo com cinco jogadores na defesa e procurando sair em raros contra-ataques, mas sem finalizar ao gol nenhuma vez.

O primeiro gol inglês surgiu aos 20 minutos após cobrança de falta de Foden pela esquerda no primeiro poste, que Declan Rice aproveitou aparecendo livre para abrir o placar em Wembley e marcar pela primeira vez pela seleção.

Inglaterra trabalhou bastante pelo lado esquerdo com Saka, Mount e Grealish. Os jogadores de Chelsea e Villa tentavam confundir a marcação com troca de posições. Enquanto um jogava pela esquerda, o outro aparecia pelo meio. Já Kane tentava evitar ficar isolado com movimentações se buscando aproximação pelo lado onde estava o jogo.

O segundo gol surgiu quatro minutos depois do primeiro numa jogada que começou exatamente com Grealish pela esquerda, que tocou para Saka cruzar, a zaga islandesa não completou o corte e Kane ajeitou para Mount ampliar o placar.

Os ingleses continuaram tentando deixar o jogo mais confortável e obrigaram o goleiro Ögmundur Kristinsson a fazer três grandes defesas antes do final da primeira etapa. A tranquilidade era tanta que terminaram o primeiro tempo com impressionantes 81% de posse de bola e nenhuma finalização sofrida.

O segundo tempo

Logo no começo da etapa complementar, para piorar a situação, o lateral-direito Birkir Sæversson foi expulso logo aos oito minutos, deixando a Islândia com dez jogadores em campo.

Mesmo assim, a Islândia conseguiu a primeira finalização na partida aos 14 minutos, depois de um escanteio que terminou com uma cabeçada do capitão Kai Árnasson para fora.

A Inglaterra seguiu com pleno domínio do jogo e ditou o ritmo da partida, que ficou mais lenta. Com a falta de ação islandesa, o zagueiro Maguire começou a descer ao ataque e tentar ser um novo homem de armação com alguns passes perigosos.

As entradas de Sancho e Abraham deram um gás novo no jogo e o terceiro gol veio com uma jogada do jogador do Borussia Dortmund. Com 34 minutos, tabela pela esquerda entre Sancho e Saka, que tocou para Foden, tímido no jogo, marcar seu primeiro gol pela seleção inglesa.

Ainda deu tempo de Foden fazer mais um. Aos 39, recebeu de Winks, cortou para a esquerda e arrematou de fora da área para fechar a goleada e se tornar o jogador mais jovem a marcar mais de um gol pela seleção.

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