Campeonato Paulista

Inspirado em Thiago Silva, Walter Ventura destaca: ‘Referência para todos da posição’

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Foto: Arquivo pessoal
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A posição de zagueiro mudou muito durante o tempo. Os acostumados a “zagueiro raiz”, começaram a enxergar um estilo diferente a partir dos anos 2000. Virando parte da construção de jogo, os zagueiros hoje são mais técnicos e um dos principais nomes da posição é o zagueiro Thiago Silva, inspiração de Walter Ventura, zagueiro técnico que busca espaço em solo brasileiro.

Walter, que já passou por alguns clubes no Brasil e no exterior, destacou alguns de seus principais colegas com quem jogou e que enfrentou durante seus anos de carreira.

‘O melhor jogador com quem pude jogar junto foi o Rica (Ricardo Lopes), que está no Shangai, na China, um atacante muito diferenciado e que tive o prazer de ser companheiro. Agora, quem mais me deu trabalho foi o Heber Araújo, que está no New York City, era chato demais, tive que dar umas chegadas nele (risos)’

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Na estrada há algum tempo, Walter conta que o começo de carreira não foi fácil e que poucos acreditavam em sua permanência no futebol, onde pudesse viver do mesmo. Porém, o zagueiro destacou uma peça fundamental para sua continuidade.

‘Minha maior inspiração é minha mãe sempre foi , é uma mulher guerreira que sempre batalhou sempre correu atrás e nunca desanimou, sem ela, certamente não teria continuado a fazer o que eu tanto amo’

Perguntado sobre sua inspiração dentro de campo, Walter Ventura não titubeou ao escolher o “Monstro” Thiago Silva.

‘É uma inspiração para nós, com toda certeza, um jogador completo em todos os quesitos e se, para mim, que tenho 32 anos, ele já é minha maior inspiração, para os que estão vindo da base e vendo ele com frequência, com certeza ele tem muita influência nas crianças escolhendo essa posição atualmente.’

Para finalizar, o zagueiro trouxe relatos por onde passou, de onde se sentiu mais em casa e onde a adaptação foi mais complicada.

‘A Costa Rica é a que mais se assemelha ao Brasil, clima, comida e pessoas, tudo muito parecido e foi onde me senti mais tranquilo e adaptado, agora, na Arábia, o buraco é mais embaixo, senti algumas dificuldades com a cultura de lá, mas foi uma experiência incrível.’

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