Bastidores ENM
Inter só vai se reforçar caso venda alguém ou precise recompor o elenco, diz Rodrigo Caetano
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A crise causada pela pandemia de Covid-19 tem feito os gestores do futebol brasileiro a pensarem em agir com mais cautela antes de qualquer passo maior que a perna. Neste contexto, o Internacional deve seguir os caminhos da responsabilidade.
O Colorado só pretende gastar com reforços em caso de necessidade extrema: caso haja venda de jogadores ou precise recompor o elenco por algum outro motivo, de acordo com Rodrigo Caetano, diretor executivo do clube gaúcho, que conversou com a coluna Bastidores ENM.
Depois de demitir funcionários e reduzir em 25% o salário dos atletas e repactuação dos direitos de imagem, a intenção da diretoria do Inter é também demonstrar o compromisso com o seu grupo de jogadores neste período difícil de pandemia.
A avaliação é de que o Inter só pensaria em reforço caso tudo ocorresse normalmente, sem a crise da pandemia.
Renovação de D’Alessandro
Rodrigo Caetano acredita em dois caminhos para D’Alessandro, que tem contrato com o Internacional até o fim do ano. Para o dirigente, se o meia decidir postergar uma decisão sobre aposentadoria, ele continuará jogando pelo Internacional.
Caso decida largar os gramados, Caetano pensa que D’Alessandro, que está com 39 anos, poderá integrar um cargo na diretoria do clube. Isto é, o diretor executivo crê na permanência do argentino Beira-Rio nas duas hipóteses.