Outro lado

Internacional e Goiás detalham medidas de combate à pedofilia nas categorias de base

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Ricardo Duarte/Internacional
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Em meio a explosão e ao fácil acesso nas redes sociais, o crime de pedofilia vem sendo alvo de ações da polícia e de educação por todo o país. O futebol, então, não é diferente. Com o aumento dos crimes neste cenário, os clubes também trabalham internamente para educar os jovens. Casos, por exemplo, de Internacional e Goiás, nas categorias de base.

Diante do histórico recente de aumento da pedofilia, Internacional e Goiás explicaram como trabalham nas categorias de base para conscientizar sobre o crime. Diretor geral da base do Colorado, Felipe de Oliveira reconhece o problema social vivido e afirma que o clube gaúcho dá atenção ao tema na formação de atletas.

– Trata-se de um problema social que passou a ter visibilidade nos últimos anos. Isso não necessariamente significa que hoje tenhamos mais casos do que no passado, mas que o relato de adultos que foram vítimas de pedofilia no passado é cada vez mais frequente. A vítima de atos pedófilos costuma apresentar alterações de comportamento no cotidiano, por isso é importante o contato permanente com as famílias e o trânsito fácil de informações, como temos na base, para identificar qualquer tipo de alteração comportamental. Felizmente, não temos nenhum caso verificado no clube – disse o diretor do Internacional, para o portal “Lance”.

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Além do Internacional, a diretoria do Goiás também se pronunciou sobre o tema. Diretor das categorias de base do clube, Eduardo Pinheiro afirmou que o clube tem protocolos internos de combate à pedofilia, e ainda detalhou as medidas que o Esmeraldino adota internamente.

– O tema é abordado constantemente com os atletas em formas de palestras e conversas organizadas pela assistente social do clube. Mesmo sem ter nenhum caso de violência sexual ou machismo nos últimos anos, nos preocupamos com a questão. Temos uma política interna que inclui regras claras de comportamento para os colaboradores e atletas, criamos campanhas de conscientização e promovemos uma maior participação das mulheres no nosso corpo multidisciplinar. Não toleramos nenhuma forma de preconceito, seja pela orientação sexual, por religião, raça ou gênero. – finalizou o diretor do Goiás que, junto com o Internacional, se posicionaram sobre o tema ao “Lance”.

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