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Internacional encerra temporada sem pontas afirmados entre os titulares

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Ricardo Duarte/Internacional
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O ano do Internacional vai se encerrando e algumas questões, voltadas a reformulação do elenco, começam a surgir. A posição de ponta, seja pela direita o esquerda, é uma das que mais sofre questionamentos no Beira-Rio. Para prosseguir com as reportagens especiais de final do ano, o Esporte News Mundo analisa como foram os atacantes pelos lados do Colorado em 2021.

Titular para os treinadores, mas criticado pela torcida

Volante de origem, Patrick deixou essa função de lado desde que chegou ao Internacional. No colorado, se acostumou a atuar como um ponta pela esquerda e, inclusive, chegou a ter grandes momentos pelo clube gaúcho. Isso, no entanto, mudou em 2021. Com a chegada de Miguel Ángel Ramírez, o posicionamento do “Pantera Negra”, como é conhecido, mudou. A maior mobilidade que tinha foi trocada por um jogo posicional, que exigia leitura de jogo a todo momento. Isso, no entanto, faltou ao camisa 88, que, além de errar em vários contra-ataques, também sofreu na parte física.

A chegada de Diego Aguirre, em meio a temporada, trouxe um ar de esperança que as grandes atuações voltariam. No entanto, com o físico claramente abalado, e diante de críticas pesadas da torcida do Internacional, Patrick nunca mais encaixou no time. Fato esse, aliás, que faz o Colorado já procurar um novo clube para o jogador, seja o vendendo ou através de uma troca com outras equipes.

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Reforços jovens não encaixaram

Percebendo os problemas do elenco no quesito pontas, o Internacional tentou se movimentar no mercado de transferências. Primeiro, ainda no início da temporada, trouxe o chileno Carlos Palacios. Uma das maiores promessas do continente, no entanto, sentiu muito a adaptação a cidade e, somente no final de 2021, conseguiu uma sequência entre os onze. Isso tudo, no entanto, fora da posição para qual fora contratado. Ponta-esquerdo no Unión Española, no Beira-Rio só teve grandes atuações como meio-campista central. Ao todo, fez 32 jogos e não marcou gols, tendo apenas duas assistências.

O outro jovem ponteiro contratado, todavia, chegou sem grande foco, mas foi o jogador da função que terminou o ano mais bem quisto pelo torcedor. Vindo do Barcelona, Gustavo Maia chegou como uma promessa para utilização futura no Internacional, mas teve certo impacto imediato. Logo nos primeiros jogos, mostrou movimentação inteligente e chutes de média distância. Foi graças a ele, por exemplo, que o Colorado venceu o Corinthians. Apesar disso, e dos pedidos dos adeptos, acabou o ano sem entrar nos jogos. A expectativa, agora, é que tenha mais oportunidades em 2022. Fez apenas 8 partidas pelo clube, balançando as redes uma vez.

Base não consegue corresponder

Titular incontestável com Abel Braga, e importante no vice-campeonato brasileiro, Caio Vidal parecia opção certa para estar entre os onze de Miguel Ángel Ramírez. No entanto, não conseguia encaixar as jogadas ofensivas, perdendo bolas fáceis, o que custou a titularidade. Na reserva, chegou a ter bons momentos, como na goleada sobre o Olimpia, pela Libertadores, mas não foi o suficiente para ganhar sequência. O jovem atacante termina o ano em baixa e pode, inclusive, deixar o Internacional por empréstimo, visto que o Fortaleza e o Fluminense demonstraram interesse pelo seu futebol.

O outro jovem oriundo da base, que integrou o elenco profissional, foi Juan Cuesta. Promessa colombiana, teve muito destaque no time Sub-20, ganhando, assim, chances no profissional. No entanto, em diversos momentos atuou deslocado pela direita, por onde apresentou dificuldades. Com a chegada de um novo técnico, e o trabalho mais frequente na equipe principal, deve disputar vaga entre os titulares. Todavia, por enquanto, segue com apenas quatro partidas pelo Internacional.

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