Itália vence Inglaterra nos pênaltis e se sagra campeã da Euro pela segunda vez em sua história em pleno Wembley

A Itália venceu na tarde deste domingo (11), em decisão de pênaltis a Inglaterra e se sagrou campeã da Euro 2020. O jogo terminou em tempo normal empatado em 1 a 1 com gols de Shaw pelo lado inglês e Bonucci pelo lado dos italianos. Nas penalidades foi 3 a 2 para a Itália, Jorginho e Belotti perderam pelo lado Italiano, Saka, Sancho e Rashford perderam pelo lado Inglês.

A Itália vivia dois sentimentos distintos, enquanto defendia longa invencibilidade de 33 jogos sem derrotas também vivia um jejum de não conquistar o título da Eurocopa desde 1968. A Inglaterra lutava para conquistar a primeira vez o título europeu e depositou suas fichas em seus jovens talentos.

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Um jogo digno de duas seleções tradicionais. A jovem e talentosa geração inglesa, contra a aplicada e forte seleção italiana. Uma partida que iniciou com gol inglês, mas que a seleção de Roberto Mancini impôs o ritmo e ditou a partida. No tempo normal, a Azurra dominou as estatísticas de passes certos, finalizações e foram mais perigosos.

Na prorrogação, os ingleses equilibraram o confronto e o ritmo desacelerou. Os jogadores tentavam de ambos os lados vencer o cansaço e sair com a vitória, mas o jogo foi para as penalidades. Com a Itália errando menos e levantando o tão esperado título europeu.

PRIMEIRO TEMPO

O primeiro tempo começou movimentado com domínio inglês e o gol já aos 2 minutos. Em jogada bem construída, Trippier cruzou a bola na área, passou por todo mundo e chegou aos pés de Shaw, que estava livre sem marcação. O lateral soltou um chute forte de primeira, surpreendendo Donnarumma que não pode fazer nada.

A Inglaterra dominava as ações do jogo, empurrava a Itália ao erro e ao campo de defesa, mas sem grandes perigos ao goleiro Donnarumma. Foram poucas finalizações ao gol. Aos 7 minutos, a Itália teve a chance de mudar a partida em falta que Insigne cobrou, mas foi por cima do gol.

A Itália seguia com dificuldades de encaixar as jogadas, a marcação forte dos ingleses impedia que os meias italianos conseguissem trocar muitos passes. O jogo seguia muito truncado com poucas oportunidades reais para ambos os lados.

Aos 25 minutos, A Itália melhorou no jogo e passou a dominar a posse de bola e as ações. Aos 34, Chiesa venceu a marcação inglesa no meio de campo partiu em disparada e soltou chute forte na entrada da área que passou rente a trave direita do gol inglês.
Logo em seguida, o lateral Shaw entrou com perigo na área, cruzou e o lateral Emerson tirou.
O jogo terminou a primeira etapa dominado pela Itália, mesmo com o número baixo de finalizações. Foram seis pelo lado da Itália e apenas uma do time inglês. Das seis tentativas da Azurra apenas uma foi a gol e da Inglaterra apenas a finalização do gol.

SEGUNDO TEMPO

O segundo tempo começou com pressão total da Itália que buscava o prejuízo do gol tomado no início da partida. Com 1 minuto o volante Barella tomou o primeiro cartão amarelo da Partida por falta violenta no atacante Harry Kane.

Aos dois, o atacante Sterling recebeu dentro da área pela esquerda, botou na frente e sofreu o choque com o zagueiro Bonucci e pediu pênalti, mas o juiz não marcou. Aos quatro, o atacante Insigne recebeu na meia-lua da área inglesa e foi derrubado pelo Sterling. O italiano cobrou e passou muito perto do ângulo esquerdo do goleiro inglês Pickford.

Aos 9 minutos, A Itália fez suas primeiras substituições tirando o atacante Immobile e botando Berardi, tirando o volante Barella e botando Cristante.

Comandado pelo atacante Chiesa, a Itália chegou a ter 71% de posse de bola na partida nos 25 minutos iniciais da partida. A Inglaterra seguia com baixa efetividade e atacando pouco o gol do goleiro Donarumma. Aos 11, o jogador Chiesa apareceu pela esquerda, tentou o chute com a canhota, a bola desviou e sobrou com Insigne dentro da área, ainda pela esquerda, Insigne levou para a linha de fundo e chutou com a canhota, Pickford defendeu.

Aos 18, foi a vez da Inglaterra levar perigo, Trippier cobrou escanteio da esquerda, Stones subiu muito e cabeceou com perigo, mas Donnarumma espalmou para fora.
Aos 21 minutos Emerson cobrou escanteio da direita, em bate rebate na pequena área inglesa, Verratti cabeceou de peixinho, a bola bateu na trave direita de Pickford, e Bonucci aparece para empurrar para dentro da rede. Itália empatou a partida.

Aos 27, quase aconteceu a virada italiana. Em trama iniciada por Bonnuci, O zagueiro lançou do campo de defesa, Para Berardi se deslocar nas costas para o Shaw e finalizar de primeira, com o goleiro Pickford pressionando, porém a bola foi para fora. A Itália mantinha a posse da bola, o controle do jogo com 517 passes certos contra 192 da Inglaterra.

Aos 34, O Atacante Chiesa disparou em contra-ataque pelo lado esquerdo, passou entre Walker e Saka, foi empurrado por Walker, caiu no gramado, mas o juiz não marcou a falta. O italiano ficou caído e sentiu dores no tornozelo. O jogador até tentou ficar em campo, mas teve que ser substituído pelo atacante Bernardeschi.

Aos 43 minutos, Sterling acelerou pela esquerda, entrou na área, encarou o zagueiro Bonucci, mas a bola ultrapassou a linha de fundo. Na reta final do segundo tempo, A seleção comandada por Roberto Mancini chegou a ter 15 finalizações contra apenas quatro dos ingleses.
O jogo teve seis minutos de acréscimo, mas não houve gol e o segundo tempo acabou, no apagar das luzes, o zagueiro Chiellini tomou cartão amarelo.

Primeiro tempo da prorrogação

A prorrogação começou mais equilibrada com a Inglaterra marcando mais forte, mas o ritmo começou mais lento. Pelo lado italiano houve uma substituição no intervalo, Insigne saiu para entrada de Belotti.
Aos cinco minutos, Henderson deu bom passe para Sterling na esquerda, ele entrou na área, tentava o cruzamento, mas foi pressionado por Chiellini e não conseguiu finalizar a jogada. Em seguida, Locatelli entrou no lugar de Veratti pela seleção italiana.

Aos seis minutos, Shaw cobrou escanteio pela esquerda, a defesa italiana espantou o perigo, mas Phillips fica com a sobra fora da área pela direita, dominou e soltou um chute forte, mas a bola saiu pela direita do gol de Donnarumma. Aos oito do primeiro tempo da prorrogação, Mount saiu pelo lado inglês para a entrada de Grealish.

Aos 11 minutos, o meia Grealish fez sua primeira jogada, dominou dentro da área pela esquerda, deu de calcanhar para Saka, mas o meia bota a bola na frente e ela saiu pela linha de fundo. Aos 12, foi a vez da Itália chegar com muito perigo, Emerson passou por Walker, cruzou, Bernardeschi tentou finalizar no primeiro pau, Pickford afastou, e o atacante Belotti ficou com a sobra e teve a oportunidade de balançar as redes quase sem goleiro, mas finalizou prensado e a bola foi para fora.

O juiz anunciou um minuto de acréscimo e a Inglaterra teve uma última oportunidade, Kane disputou a bola com Locatelli na esquerda do ataque inglês, e a bola tocou no braço do italiano. Falta que Shaw cobrou, mas Kane puxou Chiellini e o juiz aproveitou para encerrar o primeiro tempo da prorrogação.

Segundo tempo da prorrogação

O jogo já começou com falta e cartão para o zagueiro Maguire com menos de um minuto de jogo por falta por trás no atacante Belotti. Aos 2 minutos, Kane cruzou na área, Donnaruma tentou afastar, errou, mas não apareceu ninguém da Inglaterra para finalizar.

A partida parou aos sete minutos, Jorginho e Grealish ficaram caídos no gramado após uma disputa no meio-campo. O inglês deu o carrinho, e o ítalo-brasileiro deu o pisão no camisa 7 no lance. O meia Jorginho recebeu amarelo por conta deste lance. Aos 12, Bernardeschi recebeu dentro da área pelo lado esquerda, girou e tentou o cruzamento, a bola resvalou no braço de Stones, mas o árbitro não deu, alegando que o braço inglês estava colado ao corpo.

Aos 12 minutos, Florenzi entrou no lugar do lateral Emerson na Itália. Aos 14, Rashford entrou no lugar de Handerson e Sancho no lugar de Walker. O juiz deu 3 minutos, mas a partida acabou e a decisão foi para as penalidades.

Nos pênaltis, vitória italiana por 3 a 2 e consagração de Donnarumma, que fez duas defesas nas cobranças finais da seleção da Inglaterra.