Futebol Internacional

Javier Tebas declara apoio a eventual greve dos jogadores, citada por Rodri

O executivo ainda disse que o acumulo de jogos é um problema da indústria do futebol

Publicado em

Gualter Fatia/Getty Images
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Javier Tebas, presidente da La Liga, afirmou que irá apoiar uma possível greve dos jogadores, devido ao excessivo número de jogos dentro do calendário do futebol europeu, que foi citada por Rodri ontem durante uma coletiva. Seu posicionamento aconteceu durante a participação do executivo em um evento. Para ele, os calendários deveriam ser melhor estruturados.

— Acho que o Rodri tem razão sobre uma possível greve dos jogadores de futebol. Acho que há um acúmulo de partidas, são 200 jogadores nessa questão (na Champions League). Mas eu também falo pelos 40 mil outros jogadores profissionais e os dois mil clubes restantes. Se esta greve servir para resolver a questão dos calendários, para que as datas sejam melhor reestruturadas, é bem-vinda porque algo tem que acontecer. Mas não é para retirar os clubes das ligas nacionais, mas sim para que o Mundial de Clubes não exista – declarou o presidente da Liga, durante sua participação no evento WFS Europe. 

Na visão do mandatário, esse problema engloba toda a indústria do futebol. Para ele, caso os atletas joguem um alto número de partidas, eles terão um rendimento menor e todos os clubes vão sofrer com isso. 

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-Iremos aos canais legais apropriados se o sindicato dos jogadores decidir entrar em greve por este motivo. O que não é apenas um problema de saturação excessiva dos jogos de 70, 80, 100 jogadores, é um problema muito maior, afeta toda a indústria. Os atletas que não disputam as competições europeias, se seguirem estes critérios, ficarão com rendimentos menores, os clubes vão desaparecer… É isso que estamos e estaremos apoiando, claro – completou Tebas. 

Na última terça-feira (17), Rodri, volante do Manchester City, havia criticado o alto número de jogos do novo formato de liga da Champions League, que começou a ser disputado nesta semana. Por conta dele, os times terão que jogar de duas até quatro partidas a mais do que o modelo antigo. Na última temporada, o camisa 16 atuou em 63 oportunidades.  

Esse número contraria o número ideal proposto pela Federação Internacional de Associações de Futebolistas Profissionais, em uma enquete feita com treinadores de alto desempenho em um estudo da entidade. Segundo ele, os jogadores não deveriam jogar mais 55 jogos por temporada.

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