Bahia

João Vitor e João Gabriel: conheça os gêmeos da base do Bahia

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Foto: Divulgação
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Dois alunos da Organização Social De Peito Aberto foram aprovados em uma avaliação para as categorias de base do Bahia. Alunos do projeto Oportunidade Através do Esporte, os gêmeos João Vitor e João Gabriel, de 14 anos, foram integrados ao clube que agora faz parte do City Football Group (CFG).

Além do Bahia, o grupo internacional é dono Manchester City (Inglaterra), Palermo (Ítália), New York City (EUA), entre outros clubes de futebol como parceiros.

O início do sonho dos jovens atletas começou em aulas de futsal em Camaçari, cidade do estado da Bahia. Em 2017, por sugestão do pai, que também é professor na De Peito Aberto, entraram para o projeto participando das aulas de futebol de campo realizadas em Mata de São João, Praia do Forte.João Vitor e João Gabriel estudam pela manhã e treinam de segunda a sábado no período da tarde.

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“Eles gostavam de treinar, gostavam do professor Marcelo, não faltavam em um treino. Ficaram encantados com toda estrutura que o projeto oferece”, explica Fagner dos Santos Moura, 40, pai dos meninos.

Uma pesquisa realizada pela Centauro apontou que 63,8% dos meninos brasileiros sonham em se tornar atletas profissionais. A De Peito Aberto é referência em revelar jovens talentos para o futebol nacional. Atlético-MG, Flamengo, Bahia, América-MG, Goiás foram beneficiados com as promessas.

“Com o apoio de parceiros, a De Peito Aberto oferece toda a estrutura para que a criança possa se desenvolver no esporte, seja no Judô, Skate, Futebol, Vôlei, ou qualquer modalidade oferecida pela Instituição”, explica Hagmar Madeira, que é fundador da De Peito Aberto, instituição que acaba de completar 18 anos.

Um jogo, uma oportunidade

Para os garotos que atualmente moram com a mãe no bairro Dois de Julho, em Camaçari, a oportunidade veio por intermédio de um olheiro do Grupo City, que acompanhava uma partida das jovens promessas. “Após o jogo, ele veio conversar comigo para fazer a avaliação no Bahia”, explica o pai.

Os testes duraram 15 dias. Fagner lembra que, com os convites para voltar aos treinos, a expectativa aumentava. “Eles falavam que estavam gostando do futebol dos meninos, mas que precisam de mais tempo para eles se sentirem mais à vontade no campo”.

Com o “sim” do tricolor baiano, o sofrimento acabou e a felicidade estava completa. “Como pai, por estar sempre presente na vida deles, foi gratificante demais. Era um sofrimento por não ter a resposta e, no dia da aprovação, que nos chamaram e falaram que a partir de agora eles estão integrados ao Bahia, a felicidade foi imensa”, lembra o pai dos garotos.

Mesmo com os filhos integrados às atividades do clube, o pai procura manter os pés no chão e seguir com a atenção voltada para os estudos. “Escola em primeiro lugar, não tem outro pensamento. Prioridade é a escola, ser jogador de futebol é consequência. Agora, o sonho deles é serem jogadores de futebol, e eu, no meu papel de pai, vou incentivar e correr junto com eles”.

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