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Jon Jones ironiza fim de acordo entre USADA e UFC: “Eu sobrevivi”
‘Bones’ enfrentou vários problemas com o antidoping nos últimos anos
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Na última quarta-feira (11) foi anunciado que a USADA (Agência Antidopagem dos Estados Unidos) não será mais a responsável por cuidar do antidoping do Ultimate a partir de janeiro de 2024. E um lutador da organização não perdeu tempo em ‘comemorar’ tal encerramento de acordo.
Jon Jones foi ao X/Twitter para comentar o fim do contrato da agência com a organização na qual é empregado. E não perdeu tempo em dar uma ironizada contra aqueles aos quais aponta terem o ‘perseguido’ por conta de seus vários problemas com exames que testaram positivo em anos recentes.
– Eu sobrevivi à USADA. Primeiro, me disseram que eu era culpado de ter picogramas e depois me consideraram inocente. Depois, legalizaram os picogramas. E estou aqui, ainda invicto. A mentira da do meu ‘no contest’ contra o DC (Daniel Cormier) tem que ser revista. Eu nunca trapaceei neste esporte e será assim até o dia em que eu morrer – disse ‘Bones’
Nos anos em que o UFC e a USADA fizeram a parceria, iniciada em 2015, ‘Bones’ colocou em sua já conhecida lista de polêmicas problemas com o antidoping do Ultimate. Em 2016, testou positivo para duas substancias clomifeno e letrozol) antes da luta que faria com Daniel Cormier no UFC 200. Por isso, acabou retirado do duelo e substituído na luta por Anderson Silva.
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Por conta disso, Jon Jones levou um ano de suspensão, com tal pena tendo levado em conta que, durante as explicações, o lutador ter justificado a presença de tais substâncias, que são proibidas segundo a WADA (Agência Mundial Antidopagem) pelo uso de uma pílula para melhorar o desempenho sexual. Passada a suspensão, nova polêmica na citada luta contra Cormier, esta no UFC 214.
No evento, Jones nocauteou o então desafeto, mas tal vitória foi anulada pela presença de turinabol, um esteróide anabolizante em seu organismo. Havia a expectativa de ‘gancho’ pesado para o lutador, mas a pena foi estipulada em 15 meses por conta de ‘colaboração’ de ‘Bones’ com a investigação do caso e que o ex-campeão meio-pesado do UFC teria ingerido a substância acidentalmente.
Em dezembro de 2018, novamente o caso voltou à tona, quando em um teste, traços de turinabol foram detectados em amostra do lutador, que se defendeu afirmando que tais traços eram apenas ‘picogramas’ (equivalente a um milionésimo de um micrograma) da detecção anterior e que não seriam prova de um novo uso do anabolizante. Tal problema fez a Comissão Atlética de Nevada (NSAC) não licenciar Jones para encarar Alexander Gustafsson no UFC 232, o que fez o Ultimate mudar o card para a Califórnia de última hora.