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Jordi consegue liminar na Justiça e não é mais jogador do Vasco após dívida milionária

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Foto: David Nascimento/Esporte News Mundo
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Jordi não é mais jogador do Vasco. O Esporte News Mundo teve acesso a detalhes do caso, que corre no Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1). O goleiro teve o pedido de rescisão indireta por dívidas atendido pela desembargadora Marise Costa Rodrigues, após ingressar com processo para sair do Cruz-Maltino por conta de dívida milionária.

A dívida cobrada por Jordi é no valor de R$ 1.158.826,66. O goleiro entrou com a ação em primeira instância no início da semana, mas teve o pedido de rescisão indeferido. Recorreu para a segunda instância e, agora, teve a solicitação atendida pela relatora sorteada para analisar o caso. O Vasco, do presidente Alexandre Campello, pode recorrer da decisão ao colegiado do segundo grau ou subir o caso para Brasília.

“Por conseguinte, concedo parcialmente a liminar postulada, para autorizar a ruptura do contrato de trabalho discutido nos autos da ação trabalhista originária com a data de 24.07.2020 e determinar a expedição de ofícios à Confederação Brasileira de Futebol e à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro a fim de que seja lá registrada a extinção do vínculo e possibilitada a celebração de nova relação jurídica de emprego”, destacou a desembargadora no dispositivo da decisão.

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Jordi argumentou para ter o seu pedido de rescisão indireta atendido que “o clube, de forma contumaz, descumpre as obrigações contratuais mais basilares, estando em mora com os recolhimentos do FGTS desde 2017; com a parcela do 13º salário e as férias, acrescidas do terço constitucional, de 2017; com a importância de R$ 10.000,00, referente a premiação de 2019; com o pagamento de salários de 2020; e com o pagamento, até a presente, das férias antecipadas de 2020 (gozadas em 2020, por força da pandemia mundial do Novo Coronavírus)”.

Um dos pontos também que serviram de argumentação para que o pedido de rescisão fosse atendido em segunda instância, de forma liminar, foi o de que Jordi recebeu uma proposta de Portugal, mas a mesma condicionava o prosseguimento da transferência somente caso chegasse a um acordo para deixar o Vasco ou a rescisão de maneira indireta na Justiça devido aos atrasos salariais.

A reportagem do ENM não conseguiu contato com os envolvidos até o momento desta publicação.

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