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Jorginho fala sobre sua situação no Atlético-GO e elogia postura de Adson Batista

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FOTO: DIVULGAÇÃO/ ATLÉTICO-GO
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No último domingo (21), o Atlético-GO empatou em 1 a 1 com o Cuiabá, no Estádio Antônio Accioly, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após a partida, Jorginho, treinador do Dragão, falou sobre o desempenho da equipe, que atuou com um jogador a menos em boa parte do jogo, pois o zagueiro Lucas Gazal foi expulso ainda no primeiro tempo.

— É muito fácil a gente ouvir algumas pessoas, o torcedor e o próprio presidente (Adson Batista) falar que baixamos a linha. Você acha que eu quero baixar as linhas? Eu quero permanecer lá em cima, mas não dava. Literalmente não dava, tínhamos um jogador a menos e a característica dos nossos jogadores que estavam em campo não era de sustentação. O Churín é quem mais sustentava, mas ele já estava cansado. A gente postergou bastante a saída dele por causa da bola parada. Então é surreal o que a gente vê de análise. Os atletas pelo menos deveriam ser parabenizados porque perdemos um jogador importante, um zagueiro, ficamos 10 minutos com o Willian Maranhão fazendo a função de zagueiro para que a gente pudesse tomar a melhor decisão no intervalo — analisou.

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Jorginho vive um momento difícil sob o comando do Atlético-GO, foi eliminado na última quarta-feira (17) para o Corinthians, na Copa do Brasil, após ser goleado por 4 a 1 e empatou em casa com um concorrente direto na luta contra o rebaixamento e, com isso, o técnico não tem a permanência garantida no Rubro-negro. Jorginho comentou sua situação e elogiou a postura de Adson Batista, presidente atleticano, que disse que só tomará uma decisão quando estiver com a cabeça fria.

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— Vejo com naturalidade. O Adson é um cara que eu passei, com o tempo, a ver que é homem de caráter, fala olho no olho e fico feliz por ele falar que tem calma e que vai falar amanhã porque no ano passado não foi assim. Talvez minha decisão firme no ano passado de sair foi porque eu estava muito exposto. Tenho certeza que hoje nessa área ele é o melhor presidente. Não tenho nenhum problema se ele não me garantir porque ele tem que pensar no clube e tomar a decisão. Ele vai fazer o que ele acredita, com cabeça fria, tenho certeza que eu tenho participação nisso. Hoje ele pensou mais porque não é fácil resolver. Eu tenho que dar entrevista, é o meu papel, mas é difícil para mim. Você não acha que eu queria xingar as pessoas que estão me xingando? Mas eu sei que o torcedor é passional e não consegue refletir o que aconteceu no jogo. Não existe culpa, nosso zagueiro vai aprender com isso, como aprendemos — disse.

O Atlético-GO volta a campo no próximo sábado (27), às 16h30 (horário de Brasília), contra o Goiás, no Estádio da Serrinha, pela 24ª rodada do Brasileirão.

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