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José Pekerman renuncia ao comando técnico da Venezuela após dez jogos
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O cargo de treinador na seleção da Venezuela novamente está vago. Nesta quarta-feira (8), José Pekerman oficializou a renúncia e sua saída do comando técnico da equipe sul-americana. Mesmo com pouco tempo de trabalho, a saída foi causada por diversos atritos entre o próprio técnico e a cúpula diretiva da Federação Venezuelana de Futebol (FVF), principalmente no âmbito financeiro.
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Segundo informações provenientes da imprensa esportiva da Venezuela, as razões da saída de José Pekerman e sua comissão técnica foram divergências com a FVF sobre o projeto apresentado para sua chegada e o que ocorria no momento, além de não cumprimento de itens estabelecidos em contrato. Por outro lado, a própria federação teria encontrado gastos injustificáveis a um de seus ajudantes, além de supostos problemas de pagamentos e a influência de Pascual Lezcano, empresário de atletas que se tornou diretor de seleções da FVF e também saiu nesta quarta (8). Em breve comunicado, a entidade máxima no futebol do país fronteiriço se pronunciou e destacou a necessidade de haver a partilha de padrões elevados de comprometimento e entrega.
“A Federação Venezuelana de Futebol comunica oficialmente a finalização da relação de trabalho com Pascual Lezcano e José Nestor Pekerman. Para a FVF, é fundamental que todos os que estão na nossa equipe de trabalho compartilhem os mais altos padrões de compromisso e entrega. Portanto, seguiremos trabalhando para garantir que esses padrões se cumpram, dando o melhor pelo nosso esporte, com profissionalismo, seriedade e rigor.”
Além das saídas de Lezcano e Pekerman, deixam a FVF toda a comissão técnica trazida pelo argentino, composta pelos auxiliares Leandro Cufré, Patricio Camps, Fernando Batista e Fabricio Coloccini, além dos preparadores físicos Jorge Pidal e Eduardo Urtasún. Pekerman foi contratado em novembro de 2021, após a realização da Copa América, com o objetivo de montar um projeto que desse resultados nas competições a serem disputadas à frente. Sem chances de se classificar ao Mundial disputado no Qatar, as metas eram fazer uma boa campanha na Copa América 2024 e alcançar a inédita participação na Copa do Mundo de 2026. Porém, em pouco mais de um ano de trabalho, foram apenas dez jogos, com cinco vitórias, um empate e quatro derrotas. A Vinotino, como é conhecida, tem dois amistosos programados para o fim deste mês de março, contra Arábia Saudita e Uzbequistão. Até o momento, a FVF não definiu substitutos de forma interina ou permanente.