São Paulo
Julio Casares apresenta 50 metas iniciais para o São Paulo; Presidente não descarta venda de joias da base
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No início da tarde desta segunda-feira (04), o Presidente do São Paulo, Julio Casares, concedeu sua primeira entrevista coletiva a frente do cargo. No Estádio do Morumbi, Julio recebeu jornalistas através de uma plataforma online. Ao lado do vice Harry Massis Jr e do conselheiro Jayme Franco, o Presidente apresentou um plano com 50 metas a serem cumpridas nos primeiros cem dias de mandato:
– A responsabilidade financeira permeará nossas ações. Qualquer coisa que fizermos além das nossas possibilidades vai comprometer nosso futuro. A questão financeira, o marketing e o futebol serão fundamentais. O orçamento e o futebol andarão de mãos dadas – disse o Presidente.
Com uma dívida em torno dos R$570 milhões, um dos principais desafios da gestão de Casares será diminuir tal valor. Com isso, Julio não descartou a venda de jogadores formados em Cotia, entretanto ressaltou, que a permanência das joias da base é fundamental:
– Faremos o impossível para tentar manter os novos valores aqui, mas existem diversas questões. O atleta tem que saber a marca que vai ostentar no peito. Antes de pensar no Barcelona, tem que pensar no São Paulo, na estrutura que está recebendo. Claro que a necessidade financeira existe. O São Paulo tem responsabilidade, não vamos fechar os olhos. Mas o ideal é que o garoto ame o São Paulo, deixe um legado esportivo.
Um dos carros chefes da campanha de Julio Casares foi a implementação dos setores populares no Morumbi. Ingressos mais baratos para que todos os torcedores possam acompanhar ao vivo os jogos, foi uma das 50 metas iniciais implementadas pela gestão de Casares:
– O torcedor da classe C e da classe D poderá vir ao Morumbi com uma frequência maior. O São Paulo é de todos. Vamos deixar 8 mil lugares do Morumbi com ingressos mais baratos para este torcedor. Temos um estádio grande, quitado, próprio, e temos condições de comportar todas as classes. Aqui é a casa do são-paulino – reforçou.
O Presidente ainda encerrou demonstrando foco no cumprimento de tais metas estipuladas:
– Eu não saí da iniciativa privada para vir brincar na presidência. Eu não quero um quadro bonito na parede. Vamos exercer um plano de gestão, e as minhas metas são o resultado das metas coletivas. Cabe a mim cobrar, dar o exemplo e participar ativamente de cada setor.
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