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Justiça do Paraguai nega recurso de Ronaldinho Gaúcho para deixar prisão domiciliar
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Ronaldinho Gaúcho seguirá na prisão. Na última sexta-feira, a Quarta Câmara do Tribunal de Recursos indeferiu o recurso pedido pela defesa do ex-jogador e seu irmão Assis, seguindo ambos em prisão domiciliar no Paraguai sob a acusação de terem usado documentos falsos para entrarem ilegalmente no país.
De acordo com informações da agência EFE, o decreto torna definitiva a decisão tomada pelo juiz de garantias em março. Além disso, a Câmara considerou “inadmissível” o requerimento e rechaçou a apelação da defesa, que conseguira em abril a reversão da prisão para regime domiciliar em um hotel na capital em Assunção após a dupla ficar 32 dias em uma cadeia na capital paraguaia.
Em 27 de abril, Ronaldinho Gaúcho deu sua primeira entrevista após ser detido por uso de passaporte falso no Paraguai, para o jornal “ABC Color”. O craque se diz “surpreendido” após ser flagrado com os documentos falsos,
– Ficamos totalmente surpreendidos ao saber que os documentos não eram legais. Desde que isso aconteceu, nossa intenção foi colaborar com a Justiça para esclarecer isso. Até hoje, explicamos tudo e facilitamos tudo o que a Justiça nos solicitou. Foi duro, nunca imaginei que fosse passar por uma situação assim – destacou.
Os dois ficaram encarcerados até 7 de abril, quando foram levados para um hotel da capital, após o pagamento de fiança de US$ 1,6 milhão, e permanecem em prisão domiciliar desde então. Eles estão sob custódia policial e proibidos de sair do Paraguai, acusados de uso de documentos públicos com conteúdo falso, com uma pena que pode chegar a até cinco anos.