Ponte Preta
Kleina admite superioridade da Ponte Preta contra o Vasco: ‘Próxima da vitória’
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Gilson Kleina ficou com a sensação de que a Ponte Preta, no decorrer dos 90 minutos, foi superior em relação ao Vasco da Gama, no empate pelo placar de 1 a 1, no último domingo à tarde, no Estádio Moisés Lucarelli.
Na abertura da quinta passagem pela Macaca, treinador acredita ter merecido sair de campo com os três pontos no duelo com os cariocas.
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“A Ponte esteve muito próxima da vitória. Tivemos o equilíbrio, mesmo tomando o gol. É continuar dessa maneira. Vamos rever. É trabalhar o vídeo de correção para que a gente possa melhorar a cada jogo”, afirmou, em coletiva de imprensa.
Uma das principais novidades na escalação da Ponte Preta foi a presença do armador Camilo na função de centroavante, posto então ocupado por Paulo Sérgio.
“Posicionamento do Camilo, na verdade, se você entender, ele tem até de fazer essa função até de fazer o falso 9. O que mais chama atenção para gente poder extrair é que, quando você baixa um desses meias, você tem a qualidade, a visão e a leitura de frente do jogo, mas não adianta você abaixar um meia desse de qualidade se você não tiver as ações dos atacantes e os laterais. Eu acho que isso aconteceu muito no jogo. Nós fizemos uma movimentação dos quatro ali na frente”, analisou.
“Essa liberdade eu entendo que levou ao desconforto e a uma falta do encaixe da equipe adversária, porque os zagueiros, em momentos, sabiam que, se encaixasse, iria passar na frente dos volantes. O time do Vasco joga muito com o encaixe, principalmente os dois jogos. Nossa preocupação também era na transição deles com o Pec e com o Morato. Eu acho que foram bem neutralizados, tanto é que tirou depois o Morato, colocou o Léo Jabá e posicionou um volante para só marcar. Eu acho que ele teve daí o equilíbrio defensivo. Foi onde nós tivemos que criar e ter um mecanismo diferente”, emendou.
GOSTOU
Kleina manteve o pensamento de superioridade ofensiva da Ponte Preta em cima do Vasco da Gama e reconheceu que o goleiro teve pouco trabalho.
“Concordo também que a nossa equipe teve um controle de jogo e foi consistente. Vocês podem até me ajudar. Eu acho que não vi o Ygor Vinhas fazer uma defesa. Então é importante a linha como ela foi trabalhada. As estreias de todos foram muito positivas, tanto o setor defensivo… o Felipe (Albuquerque) marcou um atacante hoje muito insinuantes. Os dois zagueiros sabiam que eles procuram alimentar muito o (Germán) Cano. Então nós fazíamos o lado da bola que um tinha que estar na frente e fazer o sanduíche. O Rafael (Santos) começou em uma situação em que estava apertada a marcação. Eles fizeram uma linha alta. Daqui a pouco, ele começou a encaixar e houve um jogo de aproximação. O Rafael se soltou no jogo, mas veio o desgaste e também não conseguiu suportar o jogo. Isso é o primeiro jogo”, afirmou.
“É questão de você manter para ter toda a condição de regularidade técnica, física, tática e também emocional. Eu vejo que o Renatinho fez uma função diferente do que ele vinha atuando. Ele é um jogador que todos nós sabemos que tem o drible, tem o um para um, tem uma leitura de jogo e tem enfiada de bola. É um atacante que faz gol. O Renatinho sempre foi finalizador. Então a gente fica feliz pelo gol da Ponte Preta. É claro que nós queríamos entregar hoje uma vitória, principalmente estreando dentro de casa no Brasileiro”, prosseguiu.
“É uma equipe que é de tradição e que todos aí cravam por um acesso. Até falei com o Marcelo Cabo que ele está ali na frente dessa agremiação há sete meses. Então ele já está em uma construção muito evoluída, e nós iniciando um trabalho, mas muito confiante de que as coisas possam acontecer. Que a gente possa ter o ajuste e o controle, não só a consistência, mas que nós tenhamos uma equipe com uma identidade”, finalizou.
O QUE VEM POR AÍ?
Com um ponto conquistado em duas rodadas, Ponte Preta volta a campo na Série B do Campeonato Brasileiro na próxima sexta-feira, 11 de junho, diante do Sampaio Corrêa, no Estádio Castelão, em São Luís, às 19h.
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