Ponte Preta
Kleina agradece diretoria e explica negociação em retorno à Ponte Preta
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O discurso de abertura da entrevista coletiva de apresentação de Gilson Kleina foi marcado por agradecimento à diretoria executiva da Ponte Preta.
Aposta para substituir Fábio Moreno, treinador foi anunciado na sexta-feira da semana passada após Departamento de Futebol da Macaca amargar insucesso em negociações frustradas com Zé Ricardo, Eduardo Barroca, Mozart e Geninho e comentou a respeito da negociação entre as partes.
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“Antes de mais nada, eu fico muito honrado pelo convite para voltar novamente aqui a esse grande, que é a Ponte Preta. Que nós possamos fazer uma nova história de conquistas e tentar fazer de tudo para que nós tenhamos alegria e atingir os objetivos do clube. Na verdade, eles ligam para o meu empresário, que é o Hugo (Magalhães). É um profissional muito discreto. É claro que, quando ele me ligou, que isso foi na sexta-feira já pela manhã, as coisas começaram a caminhar. O que eu discuti era sempre com o meu empresário e não com o clube”, contou.
“Aí, sim, depois que as coisas avançaram, nós conseguimos definir e decidir esse entendimento de contrato. Graças a Deus, teve um bom desfecho. Na sexta-feira à noite, realmente nós conseguimos fechar e já iniciamos uma aproximação. Nós deslocamos para Florianópolis para, depois, ir para Brusque para começar o campeonato para conhecer o elenco, para conhecer os atletas e para estar todo mundo junto e estar nessa mesma sintonia para gente ter um Campeonato Brasileiro bastante seguro”, acrescentou.
MAIS
Gilson Kleina também respondeu a respeito de plataforma de jogo e trabalho a ser realizado na Ponte Preta para extrair o máximo de cada jogador na Série B.
“Eu não sei te dizer em que momento a diretoria passou por essa situação de trazer o meu nome. Quando eles começaram a conversar comigo, falei para vocês que foi através do Hugo, quando nós entramos em contato com a direção de futebol, eu externei também os meus pensamentos, os meus conceitos, o que se passa pela Ponte Preta e o entendimento que nós temos que ter para ter essa sintonia. Se eu colocar aqui que só um setor hoje está tendo falhas, seria só apontar o dedo para uma situação. Eu acho que nós precisamos melhorar em várias situações. Eu acabei de falar. Se nós estamos tendo dificuldade na transição defensiva, isso estoura no segundo bloco e vai estourar na última linha. Você vê ali que, no jogo contra o Brusque, como foi citado, nós tivemos dificuldade pelo lado do garoto, o Jean (Carlos). Muitas vezes, ele estava sobrecarregando e estava fazendo dois para um para ele. É isso que nós temos que corrigir. Nós vamos ter uma cobertura de volante, se o atacante que é o extrema…”, analisou.
“Hoje a Ponte tem uma plataforma de jogo que é praticamente um 4-3-3, se ele vai recompor para ter essa situação e de que forma a gente pode ter um equilíbrio disso. Uma coisa é você melhorar taticamente. Outra coisa é você melhorar o atleta tecnicamente. Nós temos que ver e entender também até que ponto a gente pode extrair. É isso que a gente vai fazer. É extrair o máximo possível do que o atleta pode nos entregar. É a confiança”, prosseguiu.
“Eu acho que o lado emocional nós precisamos trabalhar muito. Isso que eu pedi muito para eles para confiar muito no companheiro, para conversar e ter a leitura que, se hoje você faz parte do grupo, você faz parte do grupo. Não é só estar motivado entre os 11, estar mobilizado entre os 20 ou achar que está preterido se não estiver na relação. Quando nós pensamos em instituição ou pensamos em um objetivo, realmente isso vai ser mais um obstáculo para nós”, finalizou.
O QUE VEM POR AÍ?
A reestreia de Kleina pela Ponte Preta, derrotada diante do Brusque na estreia, acontece neste domingo, diante do Vasco da Gama, no Estádio Moisés Lucarelli, às 16h, pela segunda rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
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