Ponte Preta

Kleina analisa reestreia pela Ponte Preta: ‘Deixa um desempenho feliz’

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Gilson Kleina abriu quinta passagem no comando da Ponte Preta com empate diante do Vasco da Gama, no último domingo à tarde, pelo placar de 1 a 1, no Estádio Moisés Lucarelli.

Apesar de deixar dois pontos pelo caminho, treinador ficou satisfeito com o que viu na Macaca após primeira semana de treinamento em Campinas.

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“Eu entendo que, no primeiro tempo, nós tivemos um controle do jogo. Nós tivemos as melhores chances, vamos dizer assim, de criar. O que me chamou atenção é que nós criamos um mecanismo de lado de campo e criamos chances de poder finalizar. Aí nós trabalhamos, pelo pouco tempo que deu, um pouquinho mais de preenchimento de área. Eu acho que isso que dificultou muito o adversário. Eu entendo que, no segundo tempo, quando eles fizeram a mudança… na verdade, ele colocou o Michel, que é um volante, para simplesmente marcar. Ele fez o lateral-direito virar ala e trouxe o Marquinhos (Gabriel) para mais um atacante ali que é o Léo Jabá. Então começou a ter um pouquinho de superioridade pelo lado esquerdo. Foi onde já no primeiro tempo nós fizemos a troca nos atacantes pelo lado para tentar equilibrar essas ações”, analisou, em coletiva de imprensa.

“Depois, nós começamos também a verticalizar. Tivemos maior número de finalizações. Nós tivemos três finalizações contra o gol deles. Infelizmente, na hora em que estávamos para fazer a troca, tomamos o gol de pênalti. A equipe mostrou equilíbrio e mostrou reação. Tem que ser dessa maneira. É um ponto que vai nos dar um pouco mais de confiança. É uma atuação que a gente tem que melhorar e elevar para o Maranhão, mas os atletas estão de parabéns. Enquanto nós conseguimos competir naquele nível, depois fizemos as trocas muito mais até pelo desgaste e também pela proposta que nós fizemos. Transformamos depois a equipe em uma formatação um pouquinho diferente com um homem de referência. Esses ajustes nós vamos trabalhar”, prosseguiu.

“São situações que nos deixam um desempenho feliz pelo o que a gente fez. Foram 14 finalizações. Nós criamos esse mecanismo de chegada. Ao mesmo tempo, é entender que nós oscilamos um pouco no jogo e faz parte. Isso nós conversamos muito durante a semana e durante o jogo, porque momentos nós conseguimos pressionar. Tem momentos que nós fizemos linha baixa. Tem momentos que nós fizemos linha média, mas aí, é claro, muito pela leitura que o time do Vasco se posicionou. Os jogadores fizeram uma boa apresentação e assimilaram. Eu entendo que, se nós tivéssemos a oportunidade de sair na frente, de repente, nos estaríamos comemorando a primeira vitória”, completou.

LÍNGUA DE FORA

Gilson Kleina atrelou as substituições promovidas na Ponte Preta, no decorrer do segundo tempo, com o cansaço apresentado pelos principais jogadores em campo.

“O Niltinho pediu para sair. O Renatinho foi até onde deu no seu desgaste. O Dawhan sentindo aquela contração, mas terminou o jogo daquela forma. O Léo Naldi, que não vinha jogando e, de repente hoje, por fazer também uma estreia e o lado emocional, também fez uma função que, de repente, tem um desgaste grande… eu acho assim. Eu acho que teve uma mudança de comportamento de treino. De repente, a gente colocou um pouco mais de volume. Eles vinham fazendo um tipo de trabalho com uma dosagem diferente. A gente sabe que os profissionais aqui são muito qualificados. Eu acho que passou muito por isso: a mudança de metodologia um pouquinho, a estreia nossa e o modo do que a gente trabalhou”, pontuou.

“Para o torcedor entender, as trocas foram muito em cima dos desgastes e com o Renatinho fazendo uma outra função. É claro que a gente fica feliz e muito mais próximo do gol. A gente sabe mais do que nunca da qualidade do Renatinho. A gente já pôde trabalhar com ele em dois anos. Da mesma forma, é tentar extrair um pouco mais pela beirada do campo. Nós tínhamos muita velocidade hoje com o Niltinho e o Moisés. É poder ter esse ajuste. É poder também ajustar quando trabalhar com nove, ora Paulo (Sérgio), ora (João) Veras e ora o próprio Josiel. Foi nesse sentido. Eu acho que nós temos certeza de que a cada ciclo de treino e a cada semana a parte física também vai evoluir, mas eu entendo que foi muito mais pelo modo de jogo e pela semana como a gente vinha treinando e teve esse desgaste aí. Todo mundo eu tenho certeza de que vai poder se reapresentar amanhã. Eu espero que não tenha nenhuma baixa”, fechou.

E AGORA?

Com um ponto conquistado em duas rodadas, Ponte Preta volta a campo na Série B do Campeonato Brasileiro na próxima sexta-feira, 11 de junho, diante do Sampaio Corrêa, no Estádio Castelão, em São Luís, às 19h.

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