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Kleina explica mudança tática ofensiva na Ponte Preta: ‘Modelo e conceito’

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Gilson Kleina realizou mudança na plataforma de jogo da Ponte Preta logo na reestreia, em empate diante do Vasco da Gama, no Estádio Moisés Lucarelli, pelo placar de 1 a 1.

A mudança mais efetiva do treinador foi jogar sem Paulo Sérgio de centroavante e a improvisação do meio-campista Camilo como ‘falso 9’.

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“Nós mudamos um pouquinho o modelo e um pouco o conceito. Aliás, é bom frisar que tem muito conceito também desenvolvido nessa equipe. Tenho que parabenizar aqui o trabalho do Fábio Moreno e parabenizar o trabalho do Sandro Forner e de todos que estão envolvidos. A gente só mudou uma situação para ter um pouquinho mais de posse e verticalizar no campo adversário, tanto é que isso aconteceu e nós tivemos as finalizações. Muitas vezes, é o confronto. Caíram muitas bolas para Moisés contra lateral, para Niltinho contra lateral, Renatinho e a chegada dos volantes. É claro que tem hora que a gente desprende mais o Léo Naldi, que tem essa intensidade. Ele consegue pisar na área e voltar”, analisou.

“Então é uma situação que são os treinos que nós fizemos. Os atletas assimilaram assim, mas é claro que a gente tem muito a evoluir. Vamos pegar um jogo lá também com gramado pesado. Sampaio Corrêa também fez um grande jogo contra o CSA ontem. Há jogadores que estão para estrear. Que nos leve uma confiança para esse jogo. Que a gente possa elevar o nosso nível de concentração e, mais uma vez, elevar o nosso nível de confiança para que a gente veja de que forma podemos formatar, dentro desse conceito, uma melhora de transformar todas essas ações em condições de gol”, acrescentou.

IDEIA

Gilson Kleina garantiu ter ficado satisfeito com a ideia de jogo trabalhada à frente da Ponte Preta logo na primeira semana de treinamento.

“Esse é um conceito que nós trouxemos. Não tem problema a gente jogar com nove também. Eu acho que é fundamental, mas eu entendo que, para esse momento e tudo o que nós estamos passando, tínhamos que criar uma situação que nós pudéssemos ter supremacia nos setores e também que nós pudéssemos ter a posse de bola, principalmente no campo ofensivo. Você ter a posse por posse não vai te levar a objetivo nenhum. Eu acho que isso aconteceu. Nós fizemos um pouco diferente. Nós fizemos essa bola entrar pela linha de fundo e os nossos meias-atacantes e atacantes chegarem de trás para frente. Isso aconteceu muito no primeiro tempo. Eles tiveram essa movimentação. A pergunta é bem em cima do que eu estou tentando colocar para os nossos atletas. Que os atacantes tenham liberdade. Que aquele que terminar por dentro o outro possa fazer a recomposição pelo lado”, declarou.

“Nós conseguimos pressionar, principalmente no primeiro tempo, para dar essa liberdade e para tirar o adversário e levar eles ao desconforto do equilíbrio de marcação. Eu acho que uma coisa que nós passamos muito no futebol brasileiro é os atacantes muito previsíveis e, às vezes, um pouco engessados. Hoje, nós tivemos, durante a semana, essa liberdade. Isso vai acontecer com o Paulo e o Veras. É claro que são características um pouco diferentes e tem de ser mais alimentados com essa bola na área, mas nós chegamos inúmeras vezes. Inúmeras vezes, não, mas não condições em que nós chegamos foi com tranquilidade para fazer esses cruzamentos, haja vista que esse gol foi um gol de inversão que nós fizemos. Foi no confronto do Moisés, a bola na área brigada, mais de dois ou três jogadores dentro da área para finalizar”, prosseguiu.

“É ajustar em todos os sentidos para a nossa equipe continuar competindo e mais compacta. Eu acho que todos os setores tiveram uma evolução no sentido do equilíbrio defensivo. Em alguns momentos que nós tivemos condições de jogar nós construímos as jogadas. Em momentos em que nós tivemos a perda da bola, nós tivemos transição, principalmente a organização defensiva. É uma coisa que nós batemos muito na tecla, enfim. É um pontinho que não é de ser comemorado, mas tem que partir de uma ideia e de um conceito. Esse conceito eu espero que a gente possa consolidar. Todas essas finalizações que nós fizemos que a gente possa, no próximo jogo, transformar em gols”, finalizou.

O QUE VEM POR AÍ?

Com um ponto conquistado em duas rodadas, Ponte Preta volta a campo na Série B do Campeonato Brasileiro na próxima sexta-feira, 11 de junho, diante do Sampaio Corrêa, no Estádio Castelão, em São Luís, às 19h.

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