Ponte Preta
Kleina explica três zagueiros e projeta evolução ofensiva da Ponte Preta
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Gilson Kleina surpreendeu na escalação titular para Ponte Preta enfrentar o Goiás, na última sexta-feira, e optou pelo esquema tático com três zagueiros.
Apesar do tempo curto de preparação e treinamento, treinador atrelou aposta com tal plataforma por conta da saída de Camilo, poupado por desgaste.
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“Quando nós optamos pelos três zagueiros, na quinta-feira, praticamente a gente não conseguiu ir para campo. A gente só recuperou. Os indicativos de Camilo e a conversa que nós tivemos com o Lucas Cândido… continua um processo. O Camilo estava muito desgastado. Então nós poderíamos colocar em risco até uma lesão grave no Camilo e em outros jogadores. Então como nós não tínhamos ainda, damos continuidade em colocar o Lucas Cândido em melhores condições e respeitar todo esse processo, nós entendíamos que era melhor fazer uma linha de cinco atrás até por como o adversário se coloca”, explicou o comandante, em entrevista coletiva.
“Coloca muito o lateral lá em cima com os pontas. Ele fez isso contra o Goiás. Então, durante o vídeo, nós tentamos ajustar na conversa e no vídeo para trazer os jogadores. Como a gente tem também uma linha de três muito experiente, nós estávamos tentamos fazer esse tipo de situação para neutralizar, mas concordo contigo”, prosseguiu.
“Nós não tínhamos uma organização. Nós não conseguimos fazer essa transição. Essa bola não estava parando lá na frente. Entendi que, por mais que tínhamos colocado uma liberdade para o Moisés para encostar com o Rodrigão, as coisas não estavam funcionando. As linhas do Goiás foram muito na nossa linha defensiva. A nossa linha ficou muito baixa”, acrescentou.
PARA FRENTE
Gilson Kleina quer aproveitar semana cheia de trabalho, algo raro ao longo da Série B do Campeonato Brasileiro, para aprimorar desempenho ofensivo da Ponte Preta.
“Não é porque se joga com três zagueiros que tem que ser defensivo. Pelo contrário. Eu acho que o sistema pode ser muito ofensivo, mas eu acho que isso carece de um pouquinho de ajuste. Vamos trabalhar essa semana, porque nós entendíamos também que, nessa situação em que nós estamos, simplificar é o melhor caminho. Nós estávamos propondo o jogo, mas não estávamos tendo o resultado. Aconteceu isso com o Vitória. Fizemos 30 minutos muito bons e, depois, a gente começou a cair”, declarou.
“Eu acho que é por toda essa maratona que está acontecendo. No intervalo, com a entrada do Camilo, a equipe já equilibrou. Com a entrada do Lucas Cândido, a equipe ficou mais agressiva. Então eu acho que todos os atletas, tanto os que entraram… foi o Richard e, depois, terminou com o Josiel e a entrada do Ruan Renato. Todos comprometidos a ter esse resultado. Eu acho que, depois, teve um jogo de igual para igual. É claro que, quando o adversário está perdendo, eles jogaram, arriscaram mais e colocaram mais homens na última linha”, continuou.
“Nós entendemos também que daí nós estávamos com uma linha bem formada. A equipe brigou por esse resultado. Eu acho que, para sair dessa situação, tem que ser com essa entrega. Então foi em cima que a gente não trabalhou. Foi em cima dos indicativos do desgaste dos atletas. Então a gente fez uma forma para ficar mais precavido, mas concordo contigo. Nós tivemos dificuldade. É trabalhar melhor esse sistema para gente poder ter o equilíbrio. A gente fica feliz. Como a gente trabalha duas ou três situações com todo mundo, eu acho que o resultado e o crescimento da equipe passaram por essas formatações que a equipe da Ponte Preta já está jogando”, finalizou.
TABELA
Provisoriamente na 16ª colocação com 12 pontos, Ponte Preta volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro em 02 de agosto, segunda-feira, diante do CRB, em Maceió, no Estádio Rei Pelé, a partir das 20h.
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