Ponte Preta

Kleina indica caminho para Ponte Preta contra seca de gol: ‘É o trabalho’

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Gilson Kleina indicou o trabalho como caminho para Ponte Preta interromper seca de gols na Série B do Campeonato Brasileiro.

Com pior ataque e cinco bolas na rede nas dez primeiras rodadas, treinador confia em melhora do sistema ofensivo a partir do momento em que Macaca tiver tempo hábil para treinar.

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“Eu entendo que é trabalho. Eu acho que nós estamos tendo muito pouco trabalho. Eu me lembro que, quando nós iniciamos aqui, nós tínhamos essa preocupação de poder melhorar a nossa linha de marcação, as coberturas e o preenchimento de área. Eu acho que é isso por que nós estamos tomando os gols. Nós melhoramos muito o posicionamento na bola parada. É continuidade. A gente não está ainda dando essa ênfase que nós precisávamos para parte ofensiva, mas é aquilo que eu volto a frisar. Eu acho que a gente precisa definir. Nós temos condições de definir”, avaliou o treinador, após empate por 0 a 0 com o Avaí.

“Eu acho que nós estamos tendo chance de duas ou três finalizações por jogo. Então a gente vai trabalhar. A gente não tem que nominar ninguém aqui, porque a parte ofensiva, ao mesmo tempo em que a gente está elogiando que a parte defensiva está mais consistente, já começa também por uma entrega para os atacantes. Agora a gente também pode fazer algum trabalho que possa melhorar o nosso nível de organização ofensiva e como é que a gente pode melhorar essa criatividade. Ao mesmo tempo, é tentar ver quais que são as peças que a gente pode encaixar para gente poder buscar esses gols aí que são muito importantes para nós”, emendou.

ARMAÇÃO

Gilson Kleina também foi questionado sobre a possibilidade de Ponte Preta alterar o esquema tático para escalar Camilo e Thalles, juntos, como armadores na continuidade da Série B.

“Eu acho que Camilo e Thalles se encaixam juntos, mas a gente precisa cuidar do Camilo. É uma situação que existe um processo. Camilo veio sentindo um desconforto nesse jogo do Vila Nova, tanto é que no intervalo foi substituído. A recuperação dele fez muito bem. Eu acho que o Camilo é um jogador assim do equilíbrio do nosso time. É um jogador que consegue levar essa bola dos volantes para os ataques, consegue fazer essas infiltrações e consegue fazer os passes em diagonais. Aconteceu isso no jogo, mas também chega para nós e vocês sabem muito bem disso que é um jogador que a gente tem que ter o cuidado e que nós temos a condição de fazer 60 ou 70 minutos. Eu acho que o Thalles está entrando muito bem e ainda não começou o jogo”, declarou.

“Hoje, nós optamos praticamente por dois meias no final do jogo, tendo o Renatinho e o Thalles, dando a velocidade pelo lado. Os jogadores eu entendo que também entraram bem e não conseguiram fazer muito aquela situação de combinação, mas agora quando a bola entrava no pé deles eu acho que a equipe conseguia a respirar, sair de trás, compactar as linhas e conseguiu fazer inversão. Nós também tivemos uma transição muito boa com Moisés, Thales, Renatinho e (João) Veras. É uma pena que, no último toque ali, o zagueiro foi muito feliz”, prosseguiu.

“Nós poderíamos ter feito um contra-ataque com uma transição e terminada em gol pelo trabalho que a gente surtiu. Então não deu tempo ainda para ver essa situação. Quando nós chegamos aqui, Thalles estava lesionado. Teve um treino e nós levamos para o Brasil de Pelotas. Depois, ele começou a fazer essa situação. Thalles também é um jogador de bola parada e com outro tipo de dinâmica, mas a inteligência de Renatinho, Camilo e Thalles, em algum momento, dá para gente aumentar e acrescentar como a gente terminou hoje com dois meias”, finalizou.

O QUE VEM POR AÍ?

Provisoriamente fora da zona de rebaixamento, na 16ª colocação e com oito pontos, Ponte Preta volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro na próxima segunda-feira, 12 de julho, diante do líder Náutico, nos Aflitos, em Recife, às 20h.

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