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Lázaro se diz frustrado e admite baixo nível: ‘Não tivemos eficiência’
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O Corinthians foi eliminado pelo Ituano nas quartas de final do Paulistão neste domingo (12) e o técnico Fernando Lázaro comentou a eliminação. O comandante admitiu estar frustrado e avaliou a atuação do Timão no jogo.
— O time não conseguiu se impor no jogo, dificuldade na circulação da bola, para criar chances no último passe. Detalhes. Precisava construir mais. Depois, no segundo tempo, tivemos algumas chances e possibilidades. Mas faltou consistência para construir. Permitimos ao rival sair na frente e um jogo que não estava bem, acelerar o ritmo acaba aumentando a nossa margem de erro.
Para ele, o maior problema é a certeza de que a equipe poderia ter ido longe no campeonato:
— Sentimento de frustração muito grande, entendendo o sentimento do torcedor e o nosso interno, sabendo da nossa responsabilidade e de tudo que vínhamos fazendo. Frustração grande em um jogo que não foi grande para nós, não iniciamos bem. Demoramos a pegar no ritmo, tivemos dificuldade de nos impor, com méritos do rival, que soube explorar situações.
— Não tivemos eficiência. Criamos, empatamos, tivemos chance de virada num segundo tempo melhor, mas não nos impusemos. Sentimento de frustração por tudo, pelo crescimento e expectativa. Buscar melhorias para avançar e melhorar em alguns aspectos — completou ele.
Outro tema discutido foi a necessidade de reforços para o restante da temporada:
— Agora não é o momento. Mas, claro, faz parte do processo. Já vínhamos falando de algumas situações, clube está se movimentando, continua esse processo. Não era para agora porque o objetivo era seguir na competição. Faz parte. Todo o cenário de evolução de treinos e entender necessidades — disse Lázaro.
O treinador ainda refutou a culpa de Fagner e disse não fazer análises individuais dos atletas. Fagner errou novamente um pênalti decisivo para o Corinthians, a última vez foi contra o Flamengo na final da Copa do Brasil em 2022.
— Na verdade, primeiro, é difícil essa questão do pênalti, individualiza demais. Nosso jogo coletivo não foi bom o suficiente. Isso é o principal. Eu vejo nesse sentido. A sequência foi se estendendo, vai entrando para uma parte final. Vejo como uma questão do atleta positiva de se colocar à disposição, personalidade, assumir papel. Fagner participou da parte ofensiva, dentro do que construímos. Situação do gol foi criada por esse lado. Participação importante no jogo. Não faz parte essa busca de individualizar — afirmou.