Palmeiras
Leila Pereira consegue medida protetiva contra líderes da Mancha Alviverde
Eles não poderão ter contato pessoal ou virtual com a presidente
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A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, obteve medida protetiva contra três membros da principal torcida organizada do clube, a Mancha Alviverde. Com isso, os três não podem terem contato pessoal ou virtual com a mandatária. A informação foi publicada pelo GE.Globo.
A decisão é do juiz Fabricio Reali Zia, do dia 22 de agosto. Ela decorre de ameaças feitas por perfis fakes durante transmissão ao vivo da página da organizada de um protesto realizado na porta da empresa dela, em 29 de junho.
O presidente da organizada, Jorge Luis Sampaio Santos, e os vice-presidentes Thiago Melo e Felipe de Mattos precisam manter uma distância mínima de 300 metros do ambiente de trabalho e da residência de Leila Pereira. Segunda a decisão, a violação poderá acarretar em prisão preventiva. Foram pedidos dados de 19 perfis do Instagram e do Twitter (atual X) que praticaram ameaças a ela – há um inquérito policial aberto para investigar o caso.
O magistrado afirma que a transmissão do protesto pelas redes sociais da Mancha tinha como finalidade gerar e comentários agressivos contra a presidente do Verdão, o que de fato ocorreu. Em trecho da decisão, são citadas algumas frases ditas pelos perfis nos comentários:
- “Tem que meter bala na Leila”
- “Se me arrumar uma arma, eu mato a Leila”
- “Vou aparecer nos jornais por ter encomendado a morte da Leila”
- “Não tem como usar de violência para cobrar a Leila?”
- “Leila deveria ser espancada com barras de ferro”
- “Coroa de flores para a Leila”
- “Tem que quebrar a sede da Crefisa”
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As manifestações da organizada são praticamente sempre direcionadas a falta de contratações de jogadores neste ano, bem como reclamação dos preços dos ingressos cobrados no Allianz Parque. Esta, aliás, é uma demanda antiga não só da organizada, mas da maioria dos torcedores alviverdes, principalmente aqueles que possuem renda mais baixa.
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Porém, há um motivo para as cobranças da Mancha Alviverde terem sido alavancada de 2022 para 2023, mesmo com a gestão de Leila Pereira tendo ganho cinco títulos no Profissional. No início do ano, ela e a organizada romperam relações, e a Crefisa, empresa da qual a presidente é dona, parou de investir dinheiro na escola de samba da Mancha. Tanto que, sem a ajuda dela, a escola acabou ficando em segundo lugar depois de dois títulos consecutivos no carnaval de São Paulo.