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L’Étape e “Eu Jogo Limpo” promovem live e debatem esporte sem doping no Brasil

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A organização do L’Étape Brasil e a instituição independente Eu Jogo Limpo promoveram, na última segunda-feira (6), uma live no Instagram com o tema ‘O ciclismo amador e o doping no esporte’.

A conversa foi mediada por Alvaro Pacheco, da Gregário Gycling, e contou como convidados Fernando Cheles, diretor técnico do L’Étape, e importantes posicionamentos de Paula Zamboni e Ana Bonetti, atletas e representantes do Eu Jogo Limpo.

A live contou com milhares de espectadores e tirou dúvidas, além de explicar processos de testagem de doping em provas amadoras. 

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”O ilegal é se utilizar de recursos antiéticos. Não queremos essa imagem em nossas competições amadoras, até porque somos uma das maiores provas do mundo, promovemos o ciclismo participativo. Não condiz com a nossa situação ver o doping manchar o esporte”, apontou Fernando Cheles.

Alvaro Pacheco lembrou que o doping não está apenas na ingestão de substâncias proibidas: “O doping também é praticado quando um atleta se recusa a fazer testes ou quando uma e-bike escondido, opta por atalhos no percurso ou pede ajuda para um atleta em um nível acima. É esse tipo de coisa que o L’Étape e o “Eu Jogo Limpo” buscam combater”.

Parceria com o “Eu Jogo Limpo”

A triatleta Paula Zamboni, por sua vez, explicou um pouco mais sobre o projeto “Eu Jogo Limpo” e como nasceu a parceria com o L’Étape. Ela contou ainda que é muito próxima ao ABCD, a Associação Brasileira de Controle de Dopagem.

“A gente fazia ações pontuais sobre doping, principalmente na comunidade feminina e discutindo sobre as questões hormonais. A gente queria mais e encontramos o Perrela, que é embaixador do L’Étape. Entendemos que queríamos tocar em mais atletas. Eu já tinha entrado na ABCD, enquanto a Ana  Bonetti é advogada. Estávamos preenchendo todas as esferas da antidopagem. Nosso objetivo é levar os valores para todos os esportes, os valores de integridade e igualdade”, conta. 

Já Bonetti apontou: 

“A aproximação com a ABCD foi um grande passo do nosso movimento. É uma equipe muito dedicada ao trabalho. Nós criamos uma sugestão de regras que deveriam ser implementadas em provas que concordassem com as nossas diretrizes. A gente conta ajuda de atletas para divulgar. A reposição hormonal é o que a gente mais combate. Mas a gente vê a ANVISA punindo médicos por prescrever esse tipo de medicamento. A prevenção é o melhor meio para combater isso. A gente tem uma preocupação muito ampla em termos competições mais justas”.

Confira a live completa clicando aqui

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