Automobilismo

Lewis Hamilton na Ferrari: um novo capítulo no automobilismo

Com sete títulos mundiais no currículo, o britânico embarca em uma nova jornada carregada de simbolismo.

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(Foto: Divulgação @ScuderiaFerrari)
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A chegada de Lewis Hamilton à Ferrari é um dos momentos mais significativos da história recente da Fórmula 1. Com sete títulos mundiais no currículo, o britânico embarca em uma nova jornada carregada de simbolismo, representado até mesmo no capacete amarelo que utilizou durante seus primeiros testes. O acessório homenageia Ayrton Senna, seu ídolo, e reflete otimismo e a busca por renovação – elementos fundamentais para a missão de recolocar a escuderia no topo.

O capacete amarelo

Durante os testes realizados em Fiorano, no dia 22 de janeiro de 2025, Hamilton optou por usar um capacete amarelo, cor que marcou a carreira de Ayrton Senna e que também simboliza um recomeço brilhante e cheio de esperança. O gesto foi amplamente comentado pela imprensa italiana. Para o La Gazzetta dello Sport, “o amarelo de Hamilton em Fiorano não é apenas um tributo a Senna, mas também uma declaração de confiança e brilho em um momento de incertezas para a Ferrari.”

Além da homenagem a Senna, o capacete destacou a disposição de Hamilton em imprimir sua identidade na Ferrari. Ele chega não apenas como um piloto, mas como uma figura que carrega o peso de sua história e o desejo de fazer parte de algo maior.

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Imprensa italiana

A imprensa italiana está dividida sobre a contratação de Hamilton. De um lado, veículos como La Repubblica e Corriere dello Sport celebram a chegada do britânico, vendo nela a chance de a Ferrari encerrar um jejum de títulos que dura desde 2007. Eles enaltecem a coragem de Hamilton em assumir o desafio e interpretam gestos como o uso do capacete amarelo e a interação em italiano com os fãs como sinais de sua disposição em se adaptar à cultura Ferrari.

Por outro lado, o Corriere della Sera e outros comentaristas expressam ceticismo, especialmente pela idade de Hamilton e pelo impacto de sua chegada na dinâmica interna da equipe. Relatos apontam que Charles Leclerc teria ficado “chocado e decepcionado” com a contratação, o que pode gerar tensões dentro da escuderia.

Hamilton e os “Tifosi”

Outro aspecto destacado foi a recepção calorosa dos fãs italianos, os famosos “tifosi”. Durante sua visita a Maranello, Hamilton interagiu com torcedores e surpreendeu ao falar em italiano, gesto que foi amplamente elogiado pela mídia. Combinado ao uso do capacete amarelo, essas atitudes reforçam a narrativa de que Hamilton está disposto a abraçar a cultura Ferrari e sua rica história.

Apesar das controvérsias, a recepção dos torcedores italianos tem sido calorosa. Os “tifosi” enxergam na figura de Hamilton uma esperança renovada, especialmente após anos de frustrações. Suas demonstrações de respeito à história da Ferrari, combinadas ao legado que traz consigo, fortaleceram o vínculo com os fãs logo em seus primeiros dias em Maranello.

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