Liverpool não libera Salah para o Egito e também deve vetar brasileiros

O Liverpool enviou uma carta à Federação Egípcia de Futebol nesta segunda-feira (23), afirmando que não vai liberar o atacante Mohamed Salah a se apresentar à convocação do país por conta das restrições no Reino Unido. Visando conter a propagação da variante Delta do Coronavírus, o Reino Unido exige quarentena no retorno de pessoas que visitem alguns países considerados de risco, entre eles está o Egito. Além de Salah, os brasileiros do elenco também não devem conseguir a liberação, já que o Brasil também está na lista de risco.

Se fosse liberado, Salah teria que passar por um período longe do clube em isolamento e, por conta disso, sem atividades físicas. Desta maneira, o jogador, além de já desfalcar a equipe durante os jogos de sua seleção, ainda teria que cumprir o isolamento, somando pelo menos um mês fora de ação pelo clube inglês. Explicando a situação, o Liverpool escreveu à Federação Egípcia, também com o objetivo de manter a boa relação com a diretoria de futebol do país africano.

Siga o Esporte News Mundo no Twitter, Instagram e Facebook

— A Federação recebeu uma carta do Liverpool que pede desculpa pela indisponibilidade do jogador Mohammed Salah em juntar-se à seleção para os jogos com Angola, no Cairo, e o Gabão, em Franceville. Na carta, o clube pede que a Federação compreenda que o Liverpool está ‘obrigado’ a fazer esta escolha dado o período de quarenta obrigatório que deveria depois cumprir — diz o comunicado da Federação Egípcia.

O Egito está disputando as eliminatórias africanas para a Copa do Mundo de 2022 e tem esses dois jogos marcados (contra Angola e Gabão). Salah até poderia ser liberado para o jogo em Gabão, que não está na lista dos países considerados em risco, mas o mesmo não poderia se repetir para uma partida no Egito.

Assim como Salah, os brasileiro Alisson, Fabinho e Roberto Firmino não devem ser liberados à seleção brasileira. Visando a próxima edição da Copa do Mundo, o Brasil encara Chile (3 de setembro), Argentina (5 de setembro) e Peru (10 de setembro). Mas também por precisarem cumprir uma quarentena no retorno, os atletas devem ser impedidos de defender o Brasil. O Liverpool também não liberou os seus jogadores para a disputa das Olímpiadas de Tóquio.