Futebol Internacional

Manchester City e Chelsea protagonizam terceira decisão inglesa da história da Champions; relembre as anteriores

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Troféu da Liga dos Campeões da Europa em Wembley, Londres. (Foto: Imago Images)
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No próximo sábado, dia 29, Manchester City e Chelsea lutarão pela coroa europeia. E apesar da Champions League ser uma competição internacional, já ocorreram finais marcantes entre equipes do mesmo país. No caso da Inglaterra, apenas três vezes em toda a história da competição dois times da terra da rainha lutaram diretamente pelo título europeu.

Todas as vezes em que equipes inglesas duelaram em decisões europeias ocorreram no século XXI. A primeira vez foi na edição de 2007/2008, quando Manchester United e Chelsea protagonizaram a primeira final britânica da história da Champions. A segunda vez foi mais recentemente, na edição de 2018/2019 e foi a vez de Liverpool e Tottenham disputarem a decisão. Relembre no Esporte News Mundo como foram essas finais.

2008: Consolidado como gigante, United vence Chelsea em ascensão e conquista a Europa pela segunda vez

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Após confusão, Paul Scholes, do Manchester United, recebe cartão amarelo durante a final da Liga dos Campeões de 2008 (Foto: Imago Images)

O dia 21 de maio de 2008 ficou marcado por ser a data em que pela primeira vez em toda a história dois times ingleses se enfrentaram em uma final de Champions. Manchester United e Chelsea se enfrentaram no Estádio Luzhniki, em Moscou, capital da Rússia.

Acostumados a duelarem em território inglês, os Red Devils e os Blues iriam se enfrentar em uma competição internacional pela primeira vez, e logo na final. Naquele ano, o United vinha de mais uma conquista de Premier League, enquanto o Chelsea já dava passos importantes tanto domestica quanto internacionalmente, após conquistar o Inglês em 2005 e 2006.

Em campo, craques de ambos os times. Do lado vermelho, Cristiano Ronaldo, Tévez e Rooney formavam um poderoso ataque comandado por Sir Alex Ferguson, enquanto do lado azul, o Chelsea apostava em seus pilares (conhecidos pela torcida londrina como “cardeais”), o goleiro Petr Cech, o zagueiro Terry, o meia e ídolo máximo Frank Lampard e o grande atacante Didier Drogba.

Durante a partida, entradas mais ríspidas eram comuns, dada à rivalidade pré-existente que veio diretamente dos campos ingleses para a capital russa. O primeiro gol veio com Cristiano Ronaldo, aos 26 minutos do primeiro tempo. Mas o empate veio com Lampard, nos instantes finais da etapa inicial.

Após um segundo tempo tenso e uma prorrogação complicada (com direito à expulsão de Drogba), a decisão da taça europeia foi para os pênaltis. Das cobranças do United, apenas Cristiano Ronaldo errou. Das do Chelsea, o escorregão de Terry e a defesa de Van der Sar na cobrança de Anelka deram a taça da Champions para o Manchester United, o segundo título europeu de sua história.

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2019: Após viradas inesquecíveis nas semifinais, Liverpool vence Tottenham em final morna na Espanha e conquista sua sexta Champions

Harry Winks, do Tottenham, e Jordan Henderson, do Liverpool, disputam a bola durante a final da Liga dos Campeões de 2019. (Foto: Imago Images)

Tanto Liverpool quanto Tottenham protagonizaram viradas épicas em suas semifinais na edição de 2018/2019 da Champions. Os Reds perderam para o Barcelona na ida no Camp Nou pelo placar de 3 a 0, mas buscaram em Anfield um improvável 4 a 0, tendo o holandês Wijnaldum e o belga Origi como heróis.

Pelo Tottenham, o time londrino perdeu no primeiro jogo atuando em casa para o Ajax, por 1 a 0. A volta, em Amsterdã, parecia mais do mesmo. A jovem equipe da Holanda (que eliminou Real Madrid e Juventus na sua trajetória) abriu 2 a 0 em casa, praticamente selando seu passaporte para Madri. Mas o Tottenham estragou a festa e o brasileiro Lucas Moura marcou três vezes, sendo o último gol marcado no apagar das luzes.

A final em si, disputada no estádio do Atlético de Madrid, não teve o mesmo brilho da fase anterior. O Liverpool abriu o placar logo no primeiro minuto, com Mohamed Salah cobrando pênalti. O jogo foi marcado por lançamentos longos ineficientes e uma dura marcação. Somente no segundo tempo o Tottenham precisou se soltar, mas deu a chance do goleiro brasileiro Alisson brilhar.

Perto do fim da partida, Origi marcou o gol que selou a sexta coroa europeia da história do Liverpool e iniciou uma era vitoriosa na história do clube, sob o comando de Jürgen Klopp. Ambas as equipes vinham de longo jejum de troféus e até o momento deste artigo, a seca do Tottenham permanece.

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