Mancini destaca agressividade do América-MG no primeiro tempo e necessidade de melhora na finalização

Em confronto válido pela sétima rodada da fase de grupos do Campeonato Mineiro, o América-MG ficou no empate com o Atlético-MG, em 1 a 1, no Mineirão. Após a partida, o técnico Vagner Mancini concedeu entrevista coletiva e respondeu os jornalistas na sala de imprensa.

O comandante alviverde fez uma análise da partida, distinguindo o primeiro do segundo tempo. Mancini elogiou a agressividade do América no começo do jogo e das oportunidades criadas que foram defendidas pelo goleiro adversário. O treinador também ressaltou a pressão que o Atlético impôs na etapa complementar.

– No primeiro tempo, o América foi muito agressivo, com possibilidades reais de gols. A gente teve muitas finalizações, umas 4, 5 chances que poderíamos ter saído na frente. E aí, a gente toma o gol e continua da mesma forma. Aí vem o intervalo e o segundo tempo, o América começa a sofrer uma pressão do Atlético e durante boa parte do segundo tempo, ele [Atlético] acaba nos empurrando para trás.

Retomando o tema das finalizações, Vagner Mancini foi questionado sobre o volume de chances que o América tem criado ao longo dos jogos, mas o baixo aproveitamento nos arremates ao gol. O técnico afirmou que faz parte do processo de evolução e que o time alviverde precisa de melhorar nesse quesito.

– Acho que tudo vem a seu tempo. Você monta uma equipe, você prepara, você vai melhorando a cada dia e antes de você botar a bola para dentro, você tem que ter um time que crie. O América já cria e ele precisa melhorar sim no aspecto de finalização. Em algumas partidas, assim como hoje, a gente acabou desperdiçando algumas boas oportunidades, mas tudo a seu tempo, eu tenho certeza que o América, no momento certo, vai botar a bola na rede, que é o que importa.

Ao final da coletiva, Mancini ainda falou um pouco sobre o próximo confronto. O América estreia pela Copa do Brasil, fora de casa, na próxima terça-feira (28), às 19h30, contra o Tocantinópolis, em Tocantins. O treinador americano salientou a dificuldade da viagem, mas espera que o time jogue futebol para vencer a partida.

– A logística é difícil, a viagem é difícil, nós vamos até Imperatriz (MA), depois pega um ônibus no dia do jogo e anda por cerca de duas horas e meia, vai lá joga, volta, pega essa mesma estrada de volta e já vem embora para cá [BH]. É difícil, mas a gente não pode se apoiar nisso não. Acredito muito que será um jogo difícil. Nós temos que tomar cuidado, respeitar. Estamos tomando todos os cuidados, mas tem que entrar em campo, jogar futebol e vencer a partida.

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