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Marcelo Fernandes projeta Santos após derrota ‘Vamos com a faca nos dentes’

Athlético-PR e Fortaleza são os últimos adversários do Peixe na luta pela salvação

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Fotos: Raul Baretta/ Santos FC
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O técnico do Santos, Marcelo Fernandes, falou após derrota por 3 a 0 diante ao Fluminense nesta quarta-feira (29), na Vila Belmiro. A partida foi válida pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, restando apenas mais dois confrontos para seu encerramento e a distância do Peixe e do Z4 é de apenas um ponto.

– Não tem nada de desespero aqui não. Estamos focados. A nota de corte era 43, 44, 45… Hoje foi o oitavo jogo, depois de um 7 a 1, que fomos perder. Estamos bem, os jogadores estão cientes. Vamos com a faca nos dentes, até a última gota de sangue para conseguir nosso objetivo. Sentimos falta de jogadores importantes que agora vão estar à disposição.

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SOBRE SEU ADVERSÁRIO:

– Se você joga com uma equipe, campeã da América, com o entrosamento que tem, comandada pelo excelente treinador que tem. A gente trabalhou para marcar em cima todo mundo. Não adianta ir cinco, seis, ir lá ficar tomando totó. A preponderância do Fluminense foi muito nítida no primeiro tempo, no segundo tempo corrigimos. Não pode ter ninguém deles sobrando. Tem de acompanhar. Deixar o Joaquim para uma bola longa. Se você ver os números do jogo, finalizamos 20 bolas no segundo tempo e 9 no gol  

SOBRE JULIO FURCH:

– O Furch é um grande jogador, como o Maxi, o pessoal se esforça muito. E tem o Marcos Leonardo, titular da posição. Tem 13 gols no campeonato. Tem dias que não está bem. O Furch também tem entrado bem. Não tem por que. É o dia a dia, seu espaço. Temos dois jogos, sem desespero para ninguém. Não temos prioridade por um pelo o que a torcida ou alguém fala. O Furch é muito importante e vai nos ajudar, com certeza.

SOBRE A FASE DE JEAN LUCAS:

– Não vamos arrumar bode expiatório. O Fluminense foi melhor, conseguiu a vantagem. O Jean Lucas fez um grande jogo no segundo tempo principalmente. Se está oscilando um pouco, é um jogador importante para a gente. Não vamos entrar nessa de quem está bem ou mal. Todo mundo está muito bem e muito focado em ajudar o Santos. Não adianta querer falar de A, B ou C. Ninguém perguntou do Jean Lucas quando ganhamos do Flamengo, do Palmeiras. O culpado fui eu que escalei. Infelizmente, no primeiro tempo corremos errado. Ficamos praticamente na roda no primeiro tempo, tínhamos de avançar nossa defesa e corrigimos isso no segundo tempo.

SOBRE O APOIO DA TOCIDA:

– O caldeirão é o diferencial sempre. Só tenho de agradecer a torcida. Mas a torcida é consciente da fase que o clube está. Hoje, não tive o Lucas Lima, o Nonato, o Rincón e o nosso grupo está aí para vocês analisarem. A gente procura fazer o máximo possível. Perdemos para o Red Bull aqui, empatamos com o Cuiabá, que ganhou nove fora de casa, empatamos com o São Paulo. Ganhamos do Flamengo, do Palmeiras fora. Hoje eu acabei com o Mendoza e o Maxi em cada meia e o Jean Lucas de cinco.

SOBRE O ASPECTO PSICOLÓGICO DOS ATLETAS:

– Não tem psicologia. É o 13º jogo hoje e a terceira derrota. Tem seis vitórias e quatro empates. Essa é a psicologia. Fomos a Salvador, ninguém acreditava em nada. Essa é a nossa motivação. Aqui não tem sacanagem com ninguém, não tem ninguém de sacanagem. Todo mundo trabalha muito e vamos trabalhar. Temos dois jogos importantes, a equipe do Santos já se portou bem fora de casa. Jogos difíceis, mas o Santos tem condições de conseguir os resultados.

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