Marcos Felipe destaca que o Fluminense ‘procura escrever novo capítulo no Brasileiro’ após empate amargo

Marcos Felipe foi o escolhido para falar em coletiva nesta sexta-feira. Em entrevista, o goleiro do Fluminense afirmou que é “página virada” no Fluminense após empate por 1 a 1 com o Atlético-GO, no Maracanã. Agora, o arqueiro ressaltou que precisa vencer o São Paulo, domingo, às 16h, no Morumbi, pela oitava rodada do Brasileiro, para retomar o caminho das vitórias.

– A gente tem um grupo muito bom, muito focado, lógico que esse empate foi um resultado não muito bom, que a gente procurou a vitória, procurou jogar para ganhar o jogo. Mas a gente vira a página, a parte psicológica já vem sendo trabalhada. Acabou o jogo, a página já virou. A gente já procura escrever um novo capítulo no Campeonato Brasileiro para chegar contra o São Paulo, fazer uma grande partida e vencer o jogo.

Marcos também comentou sobre os gols que o Fluminense sofre em saídas de bola. O gol de empate do Atlético-GO se originou de uma saída errada de Michel Araújo. Contra o Palmeiras, o Tricolor sofreu o gol da mesma maneira, sendo considerado “gols de pelada”.

– Dentro do jogo, a gente vai criando uma confiança, todos jogadores têm qualidade para sair jogando, mas não acredito que existiram falhas individuais. São circunstâncias do jogo. A gente cria uma jogada, trabalha, treina, todo mundo está habituado a fazer tudo, acontece que existe um adversário do outro lado. E a gente não combina essas jogadas com eles. Acaba acontecendo de uma hora o adversário roubar a bola, porque a gente não combina com eles: “Olha, a gente vai fazer tal jogada”. Às vezes acaba acontecendo. Eu não creio que a equipe vem falhando nesse quesito, a equipe vem muito bem, nossos jogadores têm muita qualidade. E nós vamos continuar executando, nós temos a confiança do nosso treinador para estar fazendo o melhor possível para ganhar o jogo – explicou.

TRECHOS DA COLETIVA:

VAR

Muito complicado a gente falar porque a gente tem uma visão totalmente diferente da arbitragem. Aquilo que muitas vezes, para nós, é falta, eles interpretam que não é falta. O que complica muito é o tempo que eles demoram para decidir o lance. Às vezes, é uma linhazinha de impedimento, foi mão ou não foi, foi encostão ou não foi… Essa indecisão deles acaba atrapalhando até mesmo o árbitro que está dentro de campo. Ele fica meio naquela dúvida de tomar uma decisão. E infelizmente a gente tem sido prejudicado em alguns jogos, mas não cabe a gente estar aqui julgando, nossa parte é entrar em campo.

JOGADORES POUPADOS

Até agora, o professor Odair não falou nada. Todos estão aptos a estar jogando, estão prontos. Contra o São Paulo, contra o Flamengo, não há previsão nenhuma de poupar ninguém.

REGULARIDADE

É complicado porque o Campeonato Brasileiro são jogos muitos difíceis. Nós consideramos cada jogo como final mesmo. Nem todos conseguem manter o mesmo ritmo em todos os jogos, porque são 48 horas. Não dá tempo de descansar, de trabalhar. Fica muito complicado de se manter. A gente sempre busca a vitória, mas tem circunstâncias, por exemplo, do jogo contra o Atlético-GO, a gente jogou com um a menos o segundo tempo e o final do primeiro tempo. Isso acaba atrapalhando um pouco, mas o Fluminense sempre entra em campo para poder estar vencendo e executando o melhor futebol.

BONS GOLEIROS NO FLUMINENSE

O segredo começa pelo nosso treinador de goleiros. Ele que passa todas as instruções. O André, João… Todos passam tudo aquilo que a gente precisa melhorar todos os dias, sempre dão aquela confiança, juntamente com o trabalho da nossa psicóloga, Emily. Todo trabalho envolvido ajuda para que a gente venha ajudar da melhor maneira possível a equipe dentro de campo. Independentemente de quem joga, sempre um torcendo pelo outro, dando aquele apoio. Sempre que precisa, dá um toque naquilo que precisa melhorar, sem vaidade, para que o Fluminense venha sempre ganhar com isso.

PROTOCOLO COVID–19

Em relação ao protocolo, a gente sempre pode me melhorar coo em tudo na vida. Acho que pode sim melhorar existe algumas coisas que a gente ainda corre o risco. Se for pegar, por exemplo, nos Estados Unidos está lá preso em hotel aconteceu de ter alguns casos. São coisas que a gente tem que tomar muito cuidado. A gente não pode reclamar, pois está tendo todo suporte.