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Mário explica que objetivo do modelo da LFF é potencializar ‘as receitas do futebol brasileiro’

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FOTO: DIVULGAÇÃO/FLUMINENSE
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Os presidentes que compõem a Liga Forte Futebol do Brasil (LFF) tiveram um encontro em um hotel em São Paulo, na manhã desta terça-feira, para definir a criação da liga. O presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, que é uma das lideranças do grupo, citou o principal entrave para o avanço das tratativas com a Liga do Futebol Brasileiro (Libra). De acordo com Bittencourt, o objetivo da LFF é fechar um modelo que não permita que o primeiro da fila receba mais de 3,5 vezes o que arrecadará o último.

– O número chave é a diferença do primeiro para o último. É o grande X da questão. Precisamos encontrar essa fórmula e defender essa fórmula. Hoje haverá essa reunião técnica com a Libra, mais uma para que a gente possa apresentar novamente a eles. Acredito que estejam discutindo a nossa proposta. O que resolve é o que todas as grandes ligas utilizam, que o primeiro não ganhe um valor extremo sobre o último da competição – disse Mário.

A divisão de receita proposta pela Liga Forte tem 45% divididos de forma igualitária, 30% sobre performance e 25% por apelo comercial.

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– Nosso objetivo é ter um modelo que potencialize as receitas do futebol brasileiro, a partir de um produto mais competitivo, fruto de uma divisão de receitas mais equilibrada. Precisamos olhar para frente e decidir se vamos ser uma das 3 maiores ligas do mundo, seguindo os modelos que geraram sucesso no mundo todo, ou se vamos ficar discutindo como manter o futebol brasileiro como mero exportador de talentos, tentando manter os privilégios gerados pelo modelo atual – concluiu Mario Bittencourt.

Os membros da LFF são: América-MG, Atlético-MG. Atlético-GO, Athletico, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, Coritiba, CRB, Criciúma, CSA, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sampaio Côrrea, Sport, Tombense e Vila Nova.

NOTA EMITIDA PELA LFF:

A Liga Forte Futebol (LFF) apresentou, nesta terça-feira, sua proposta para a construção de uma liga a partir de princípios que permitam que o produto “campeonato brasileiro” se torne um dos mais relevantes do mundo.

A ideia do grupo formado por 25 clubes das Séries A e B do futebol brasileiro, é que as propostas levem à criação de um campeonato mais competitivo, um produto mais atraente, que maximize receitas e permita que os grandes craques joguem no país, com uma gestão profissional alinhada com o que é praticado nas principais ligas do mundo.

O mercado brasileiro vive um momento único para a construção de uma liga forte. Com uma das maiores populações e uma economia entre as dez maiores do mundo, o país é o único na América do Sul com estádios padrão-Fifa e entre os cinco com mais usuários de internet. Adicionado a disso, além dos tradicionais compradores de direitos, o Brasil ganhou novas empresas de mídias interessadas em investir no futebol brasileiro. Isso cria o cenário propício para ampliar as receitas de todos os clubes.

Na apresentação da LFF, foi possível observar como funcionam as principais ligas do mundo, como é a organização e distribuição de receita das que mais faturam. Existe uma relação direta entre tamanho das receitas e equilíbrio de distribuição entre os clubes. As três maiores ligas esportivas do mundo, NFL, NBA e Premier League são as que têm a distribuição mais equilibrada entre os times.

O objetivo da criação de uma liga é fortalecer o futebol brasileiro, através da maximização das receitas. Os pilares propostos pela Liga Forte Futebol seguem esse objetivo. Os princípios de Equilíbrio, Performance, Mobilidade e Incentivo às boas práticas do futebol se juntam aos pilares de Controle Financeiro, Distribuição equilibrada das receitas, Compliance e Governança.

A divisão de receita proposta pela Liga Forte tem 45% divididos de forma igualitária, 30% sobre performance e 25% por apelo comercial. E com regra de ouro a Liga Forte entende que a diferença máxima de receita entre os clubes não ultrapasse 3,5x.

– Nosso objetivo é ter um modelo que potencialize as receitas do futebol brasileiro, a partir de um produto mais competitivo, fruto de uma divisão de receitas mais equilibrada. Precisamos olhar para frente e decidir se vamos ser uma das 3 maiores ligas do mundo, seguindo os modelos que geraram sucesso no mundo todo, ou se vamos ficar discutindo como manter o futebol brasileiro como mero exportador de talentos, tentando manter os privilégios gerados pelo modelo atual – conclui Mario Bittencourt, presidente do Fluminense.

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