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Mário Jorge elogia desempenho do Flamengo contra o Corinthians: ‘Tivemos um bom controle’

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Reprodução: SporTV
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O Flamengo chegou a sair na frente, mas acabou levando o empate do Corinthians na reta final da partida. O Rubro-Negro foi superior em boa parte do jogo, porém deixou o ritmo cair no segundo tempo e o Timão conseguiu igualar com gol de pênalti. Após a partida, em entrevista coletiva, o interino Mário Jorge lamentou o resultado, mas ressaltou o bom desempenho do time carioca.

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– Tivemos um bom controle do jogo, conseguiu controlar bem a posse, não queimou muitos ataques. Depois que toma o empate, fica um perde e ganha. Corinthians perde a bola para nós, nós perdemos a bola para eles. Fica aquele contra-ataque em cima de contra-ataque. No geral, acho que tudo aquilo o que a gente estruturou para o jogo funcionou – disse o técnico, que ainda completou sobre a saída de Gerson:

– Gerson é um ponto de equilíbrio. Pode atuar em várias posições e exercer várias funções. Era um jogador que estava tendo condição de controlar a bola quando estávamos saindo para construir alguma coisa. Quando a gente o perdeu, perdemos a referência. Demorou um pouquinho para o Gabi e para o Arrascaeta entrarem na partida. Depois entraram, e a gente conseguiu ter mais chances a partir daí. Hoje a gente não conseguiu representar esses números de chegada ao terço final com finalizações – concluiu.

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Ainda durante a coletiva, o interino comentou sobre a possível chegada de Tite, foco da diretoria rubro-negra para o comando da equipe. Mario comentou sobre as melhorias que o time apresentou e ainda pode aprimorar em curto prazo.

– No jogo contra o Bahia a gente diagnosticou algumas coisas. Principalmente nosso bloco alto de tentar trabalhar um pouco mais, de controlar mais a bola e terminar um pouquinho melhor as jogadas. Tratamos momento de construção, de pós-perda e alguns comportamentos da equipe. Vamos tentar desenvolver isso da melhor maneira possível. Sobre continuidade ou não e a chegada da professor Tite ou não, o clube está tratando internamente. Minha missão é estar pronto para quando o clube precisar – comentou.

Ainda sem Tite e por enquanto com Mário, o Flamengo agora retorna ao Rio de Janeiro para iniciar a preparação para o duelo contra o Cruzeiro, que acontece na próxima quinta-feira (19), às 19h (horário de Brasília), no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro.

Outros trechos da coletiva de Mário Jorge:

Gabigol

– É difícil falar de um jogador profissional e falar que vão oscilar. Essas oscilações vão acontecer durante a temporada, cabe a gente ter sabedoria para identificar isso também. Gabi é um cara que tem muita história no clube. A gente não pode descartar tudo isso. Precisa tratá-lo com carinho para que ele possa performar tudo aquilo que a gente acha que ele pode entregar. É tratar com calma, com paciência. A torcida também precisa ter um pouco de paciência com ele. Apoiando é o melhor cenário para ele sair dessa fase.

Rotina no Ninho

– A estrutura é fantástica, não preciso falar em relação à parte física. O principal são as pessoas, como receberam a gente vindo da base, a forma como nos tratam, com respeito. Acredito que um pouco do daquilo que a gente traz da base, da leveza na relação humana, a gente tentou fazer no profissional. Isso refletiu na forma como os jogadores respeitaram a gente nesse momento. Não tenho o que reclamar. Os caras são muito profissionais e corretos comigo. Tanto é que a gente consegue fazer coisas que são ideias do clube e mudar de um jogo para o outro com 24h. Vou aproveitar da melhor forma possível, se for hoje ou em qualquer momento do campeonato.

Animação do elenco por Tite

– Não ouvi nenhum tipo de comentário dos atletas falando sobre essa questão. Depois do jogo contra o Bahia, acho que o Rossi comentou o quilate do professor Tite, mas não houve nenhum tipo de comentário interno.

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