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Mário vê possibilidade de renovar com Fred e não descarta permanência de Marcão no Fluminense para 2022

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FOTO: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE
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O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, foi convidado para participar do pré-jogo contra o Internacional. Na noite desta quarta-feira, o mandatário tricolor afirmou que tem a possibilidade de renovar com Fred e também não descartou a permanência do técnico Marcão para 2022.

Com relação ao ídolo Fred, Mário disse que iria conversar com o jogador “passo a passo”, mas tudo depende das circunstâncias. O camisa 9 tem contrato até julho de 2022, dia em que o Fluminense completa 120 anos de existência.

– O que a gente combinou é de ir conversando passo a passo. Hoje, independentemente de classificar ou não, o término está mantido para julho. Obviamente, se for desejo dele e tiver em condições físicas de seguir até o final do ano, a gente está em condições de manter, pelo lado financeiro. Vai depender de uma boa conversa, mas não tem como se acertar com o Fred. Como ele é um jogador que se programou para encerrar a carreira no Fluminense, não tem risco de perder para outro clube. Então não tem problema para deixar chegar em julho e depois estender – disse.

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A situação do técnico Marcão também é avaliada. Mesmo ainda questionado, o presidente do Fluminense não descartou a permanência e frisou que “aqui ninguém faz nada pelas costas” e que não conversa com nenhum treinador.

– Não temos nada definido para o ano que vem. Ele está fazendo o trabalho dele, acredita que vamos para a Libertadores de novo, e não falamos de treinador ou jogador agora porque estamos focados em atingir nosso objetivo.

– Aproveito pra dizer que não está descartada a possibilidade de seguir com o Marcão ano que vem. Aqui ninguém faz nada pelas costas. Não tem conversa com ninguém e não há, talvez ele siga ou fique como estava em outra condição. Toda e qualquer definição só depois do dia 9. Esse ano vamos ter um mês para trabalhar contratação, montagem do elenco, então estamos tranquilos, dentro do prazo.

MAIS DA ENTREVISTA:

TEMPORADA

– Há uma diferença entre 2021 e 2020, é que em 2020 saímos precocemente da Sul-Americana, depois houve a pandemia, que mexeu com o mundo inteiro, e quando retorna tem a eliminação na Copa do Brasil. Com isso, ficamos 100% focados no Brasileiro e chegamos em quinto, classificando direto para a fase de grupos. Esse ano, disputamos três competições muito difíceis simultaneamente. Se olhar a tabela na época das quartas de final da Libertadores e Copa do Brasil, é o único período que tivemos muitas derrotas seguidas no ano. No ano passado, em nenhum momento tivemos três derrotas seguidas. Esse ano, a gente coloca o time reserva contra o Grêmio e perde jogo…

PERDA DE JOGADORES

A tendência é a gente manter a maioria da espinha. O mercado está muito parado, tanto que o Brasil não fez venda na janela de meio de ano (nota da redação: teve a venda de Gerson, do Flamengo, para o Olympique de Marselha, da França, por € 25 milhões de euros) e não há nenhuma movimentação ainda por causa da pandemia. Outro complicador é que a Europa está sem dinheiro, e a gente precisando de dinheiro. Acho que vai ser complicado esse final de ano. E no Brasil, a janela de janeiro é ruim porque eles pagam menos, pois estão em meio de temporada. Mas não teve nenhuma no meio do ano, não recebemos nenhuma proposta. A expectativa é que propostas cheguem em janeiro, mas abaixo do que chegariam, até por ser a janela de janeiro.

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