América-MG
Marquinhos comenta empate do América-MG, justifica mudanças e explica ausência de Fabrício Daniel
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O América-MG de Marquinhos Santos teve sua sequência de vitórias freada após o empate sem gols contra o Atlético-GO, na noite desta quarta-feira (17), na Arena Independência.
Em entrevista coletiva após o jogo, Marquinhos Santos comentou que o América-MG cometeu alguns deslizes para não chegar aos três pontos, mas também elencou o sucesso na estratégia de jogo praticada pelo Atlético-GO.
– Conhecendo a equipe do Atlético-GO e sabendo do que o Marcelo Cabo gosta, do modelo de jogo, nós sabíamos que teríamos uma certa dificuldade sim, até em função daquilo que o América vem apresentando, em especial nos últimos cinco jogos. Então, teríamos dificuldades nessa sequência de jogos. Sabíamos também que o desgaste poderia influenciar. Mas o time teve um comportamento, em especial no segundo tempo, de jogar em cima do adversário, buscar o gol. Mas hoje nós poderíamos, talvez, jogar mais um tempo ou um jogo inteiro que, talvez, não conseguíssemos fazer o gol. Tem partidas que são assim e, por aquilo que foi proposto pelo Atlético-GO, nós tivemos muita dificuldade de achar uma oportunidade de gol -, disse.
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Marquinhos Santos até tentou mudar o panorama da partida, a fim de fazer o América-MG chegar à vitória, mas não obteve sucesso. Mesmo com cinco alterações feitas, a equipe alviverde não tirou o zero do placar. O comandante justificou suas escolhas no decorrer da partida.
– A entrada do Ribamar, pelas características dele e por aquilo que apresentava o jogo, com dois zagueiros do Atlético-GO muito bons na bola aérea e nós perdemos os duelos no primeiro tempo, entendi que se fazia necessária a presença de um atacante com essas características. No elenco, o Ribamar tem essas características -, argumentou.
– A entrada do Valoura foi para que pudéssemos ter a finalização de média distância e também, uma vez que o Zárate também acusou cansaço, a bola parada , com a presença do Ribamar. O Toscano no finalzinho, assim como o Ribamar, entrou para duelar nesse jogo dentro da área. O Patric também acusou cansaço e a intenção de colocar o Anderson foi para que pudéssemos liberar o Marlon mais próximo do Rodolfo. Já o Rodolfo, uma vez que o Azevedo cumpriu muito bem taticamente a função, com o desgaste físico do Dudu (lateral-direito do Atlético-GO), entrou para atacar aquele espaço. Mérito também do Marcelo Cabo que, ao observar isso, tirou o Dudu e colocou o Arnaldo. Um ‘joguinho de xadrez’, em que as peças foram mexidas, mas hoje o tabuleiro desse xadrez não quis comemorar a vitória. Faz parte. Futebol é desse jeito -, explicou.
Uma ausência sentida na torcida americana foi a de Fabrício Daniel, que sequer foi relacionado para a partida. Marquinhos Santos comentou que os nomes são escolhidos com base nos treinamentos diários do América-MG, e citou uma série de fatores que fizeram o atacante não ser escolhido.
– Foi uma opção mesmo. Eu tenho rodado o elenco, em especial nessa listagem dos 23. Eu procuro sempre ser o mais coerente possível do que me apresenta a semana. Se o atleta treinar bem, ele vai pegar lista. Se não, vai aguardar a oportunidade. Nos últimos jogos, com quatro vitórias, não foi citada e nem cobrada a presença do Fabrício Daniel (…) É natural que em determinado momento da competição, alguns atletas já entreguem os pontos, buscando outra situação. Então, temos que estar atentos a esses detalhes do dia a dia, para ser coerente com aqueles que queiram e estão buscando espaço dentro do clube -, disse.
Com o empate diante dos goianos, o América-MG do técnico Marquinhos Santos atingiu os 45 pontos e segue na nona colocação do Brasileirão.
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