América-MG
Marquinhos Santos destaca vitória histórica do América, exalta Salum e comemora: ‘Sentimento diferente’
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O técnico Marquinhos Santos não poupou elogios ao América-MG após a boa vitória por 3 a 0 diante da Chapecoense, que colocou a equipe alviverde na oitava posição, com 49 pontos ganhos. O comandante se disse orgulhoso em participar da campanha histórica e ainda relembrou desconfianças que teve de enfrentar quando foi contratado.
Em entrevista coletiva concedida ao fim do jogo, Marquinhos Santos fez um pequeno balanço desde sua chegada ao América-MG, até o atual momento. O treinador reiterou sua trajetória no mundo da bola.
– É um sentimento diferente. Orgulho em fazer parte dessa história. Era um momento delicado, três jogos sem vencer, substituir um grande treinador. Você têm comparações, há dúvidas sobre seu trabalho, mas eu não caí aqui de paraquedas. São sete anos em equipes de Série A. Eu cheguei aqui preparado -, disse.
Forte figura no bastidor americano, Marcus Salum, Coordenador de Futebol e Clube-Empresa do América-MG, foi alvo de inúmeros elogios de Marquinhos Santos, que destacou qualidades profissionais e pessoais no gestor.
– Em especial ao Salum. Eu tinha o sentimento de trabalhar com ele um dia, e ele tem demonstrado, mais do que ser um diretor de futebol, um ser humano acima da média. As palavras dele no pré-jogo e pós, fazem com que eu passe a entender mais o que é o América, e passe a trabalhar ainda mais para conquistar grandes coisas -, comentou.
O treinador revelou emoção em fazer parte da histórica campanha que, pela primeira vez, manterá o Coelho na primeira divisão, além de atingir uma classificação para competição internacional.
– Todos estão de parabéns. Todo entorno que faz o América ser diferente, e não à toa colher esses frutos. Então, é uma satisfação, um orgulho, um momento único. Tive títulos estaduais, conquistas, mas esse sentimento é diferente -, falou.
O JOGO
Marquinhos Santos atribuiu a evidente evolução do América-MG no segundo tempo a correções feitas pela comissão técnica no intervalo do jogo. Vale lembrar que a Chapecoense dificultou as coisas para o Deca na primeira etapa, mas não conseguiu marcar.
– Intervalo. Vestiário. Momentos que o treinador tem que puxar a orelha, tem que apontar e mostrar os erros da equipe, e os caminhos em relação à vitória. Foi o que aconteceu. Nós temos trabalhado muito, todos envolvidos no clube. O vestiário hoje foi um pouco mais enérgico no intervalo, porque precisávamos -, revelou.
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