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Red Bull Bragantino sofre com bola aérea e a conta é cara no final

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Ligger disputa bola no alto com Nino Paraíba. Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino
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Na tarde do último domingo (16), o Red Bull Bragantino sofreu sua 1ª derrota no Brasileirão para a equipe do Bahia. A derrota manteve o tabu do Massa Bruta nunca ter vencido o Bahia fora de seus domínios. Jogando fora de casa, a equipe desempenhou um bom papel mas sofreu com algo que tem se tornado corriqueiro nos últimos jogos: gols de bola aérea/parada.

Ao todo, já são 16 gols tomados pelo time no ano, sendo 6, de bolas aéreas (38%). Foram 5 gols de bola parada e 1 de cruzamento na área (contra o São Paulo). O 1º gol ocorreu na partida contra a Inter de Limeira, válida pela 2ª rodada do Paulistão (27/01). Na ocasião, o técnico era o interino Vinicius Munhoz e o atual técnico, Felipe Conceição, tinha sido anunciado horas antes do jogo.

No dia 01/08, o técnico Felipe Conceição falou na entrevista coletiva pós jogo contra o Botafogo-SP -válido pelo Troféu do Interior- sobre o gol de bola parada que havia tomado:

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-Não preocupa, contra o Corinthians foi o 1º gol que a gente tomou de bola parada e hoje o Botafogo tem uma bola parada muito forte, mas estamos bem em bola parada.

Coincidentemente, 15 dias após tomar o 2º gol de bola parada, o técnico foi questionado novamente sobre esse problema e a resposta mudou:

-Preocupa porque a gente tem que corrigir, não podemos tomar gols repetidos assim, precisamos trabalhar para corrigir.

TODOS OS ZAGUEIROS SOFRERAM NA BOLA AÉREA

Curiosamente, todos os zagueiros do clube já foram vítimas da bola aérea. Os 4 defensores que Felipe tinha a disposição (agora são 5 com a chegada de César Haydar), já foram castigados com esse tipo de jogada.

Inter de Limeira– Léo Ortiz e Ligger

São Paulo– Ligger e Fabrício Bruno

Corinthians– Ligger e Fabrício Bruno

Botafogo-SP– Léo Ortiz e Léo Realpe

Bahia– Léo Ortiz e Ligger (2)

PÉSSIMO APROVEITAMENTO

Nos 5 jogos que tomou gol de bola aérea, apenas em uma oportunidade o gol do adversário não impediu um final feliz para o Braga. Foram 5 jogos com 1 vitória, 1 empate e 3 derrotas, aproveitamento de 26,7% e mostrando que não houve força para reagir com o placar adverso.

Outro aproveitamento ruim é na bola aérea ofensiva. Dos 23 gols feitos no ano, apenas 3 foram de bola aérea (13%) e os 3 gols foram do zagueiro Léo Ortiz.

LIGAÇÃO DEFESA E ATAQUE

Dos 6 gols sofridos, o Massa Bruta tomou 3 gols de zagueiros (Oliveira, Juninho e Ernando) e 3 gols de atacantes (Pablo, Wellington Tanque e Jô).

Para uma equipe que em 15 jogos do Paulista sofreu 12 gols (0,8 gol por jogo) em apenas 3 jogos já ultrapassou a média, sendo agora de 1,3 gol por jogo nesse começo de Brasileirão.

O Massa Bruta agora concentra suas forças para aproveitar as duas partidas que terá em casa. Nesta quarta-feira (19) a equipe recebe o Fluminense e no próximo domingo (23) recebe o lanterna Coritiba buscando ainda a 1ª vitória no Brasileirão. A última vitória da equipe em Brasileirão foi na 28ª rodada do Brasileiro de 1998, quando venceu o Juventude por 1 a 0.

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