Olimpíadas
Matheus Cunha e Malcom, donos dos gols dourados, reforçam: ‘Todos fizeram por merecer’
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A Seleção Brasileira Olímpica de futebol masculino subiu mais alto no pódio na manhã deste sábado, pelo horário de Brasília. Em Yokohama, o Brasil venceu a Espanha na prorrogação com o placar de 2 a 1. Os gols foram de Matheus Cunha e Malcom. Donos dos gols do ouro, declararam estar muito felizes pelo feito e bicampeonato olímpico brasileiro.
Matheus Cunha, se sacrificou para entrar em campo. Durante os jogos, ele se machucou. E, ao decorrer da partida sofreu um choque com o goleiro Unai Simon, que deixou o jogador desnorteado por algum tempo. Ele disse que abriu mão de muitas coisas, mas que valeu a pena:
– Muitas coisas passam pela minha cabeça. Estar nessa Seleção me fez abrir mão de muita coisa. Eu não abri mão estar no pré-olímpico e hoje, nas Olimpíadas, fazer gol em um momento tão importante é muito gratificante. – disse Cunha.
– O time da Espanha tem muita qualidade, o jogo foi muito difícil. Nós tínhamos uma proposta de atacá-los mais. Mas, por circunstâncias do jogo, sofremos um pouco. Mas, aprendemos também e depois disso tudo, tem um gostinho diferente. – completou.
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Malcom, que entrou para fazer o gol da vitória, reforçou a qualidade adversária e, ainda, a sensação de unidade ao ganhar o ouro pelo Brasil, em Tóquio:
– Nós sabíamos da capacidade da Seleção da Espanha, que eles tem muita calma. Eles têm a qualidade de atacar e pressionar rápido. Mas, também sabíamos da nossa qualidade, mesmo com o jogo truncado. E que quem estivesse no banco, iria fazer a diferença. Hoje eu fui coroado, mas poderia ter sido qualquer um. Todos fizeram por merecer. – falou.
– Sensação única por ter marcado na decisão. Primeiro quero agradecer a todos pelo esforço, à minha família e ao povo brasileiro. – completou.
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Estádio de Yokohama, histórico mais uma vez para o Brasil. Em 2002, Ronaldo fazia dois gols pela Seleção Brasileira e carimbava o pentacampeonato da Copa do Mundo sobre a Alemanha.
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Com mais dois gols, agora pelas Olimpíadas, Matheus Cunha e Malcom não tiveram palavras suficientes para descrever o tamanho da conquista:
– Inimaginável. Fazer gol nesse estádio tem um gosto diferente. Tudo o que aconteceu aqui foi pelo povo do Brasil. A individualidade é sempre secundária, o nosso grupo é muito forte. – concluíram.