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Maurício Shogun coloca ‘data’ para aposentadoria do MMA: ‘No máximo, mais duas lutas’

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Divulgação/Facebook UFC Brasil
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Maurício Shogun ainda não tem luta marcada no UFC, mas o brasileiro já se vêna parte final de sua carreira. Tanto que até estabeleceu um limite para poder parar de vez com o MMA: pelo menos ainda mais duas lutas.

Em entrevista ao Combate, o paranaense de 39 anos afirmou que ainda não se decidiu ao certo quando irá parar com a carreira. Mas estabelece que, em até duas lutas, poderá definir o encerramento de uma vitoriosa história no MMA, com cinturão do UFC e grandes vitórias no Pride.

— Quero ter calma e tranquilidade para decidir isso sozinho. Farei a minha próxima luta como se fosse a última, mas pode ser que não seja. Então, não quero fazer cerimônia nem nada. Quero lutar sem carga alguma e pode ser que seja minha penúltima ou última luta. Quero fazer ainda uma ou duas lutas, mas eu não sei. No máximo, mais duas lutas – disse Shogun, que ainda se vê em forma e pronto para desempenhar suas funções no octógono.

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— Não me considero um cara velho. Treino bem e faço sparring contra todo mundo. Tem atletas com mais de 40 anos que estão bem, como o Demian Maia e o Fabrício Werdum. A minha dificuldade durante minha carreira foram as lesões. Então, prezo pela minha saúde pós-luta e por isso decidi por mais duas lutas – completou.

O lutador brasileiro vem se dedicando a sua rede de academias , formada ao lado dos irmãos Murilo Ninja e Marcos Shaolin, nas quais priorizará alunos que não seguem a luta como arte profissional e sim como hobby ou apenas uma atividade para ficar saudável. Shogun quer focar nesta clientela para movimentar seu negócio e o futuro pós-MMA.

— Essa academia vai quebrar dois tabus: o de arte marcial ser fedorenta e que machuca muito. Conheço muitas pessoas que querem fazer muay thai, jiu-jítsu, mas não o fazem porque tem medo de entrar na academia, se machucarem e não poderem trabalhar depois. A gente sabe diferenciar o cara profissional de que, treina por esporte, físico, coordenação motora. Cerca de 95% dos alunos treinam por esporte e nosso foco é esse – declarou.

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