Futebol Internacional
Meia da Grécia revela que seleção não queria jogar após morte de Baldock
A Ethniki entrou em campo um dia após a morte do lateral-direito Baldock
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Os jogadores da Grécia não queriam entrar em campo no duelo contra a Inglaterra, na última quinta-feira, após a morte do lateral-direito George Baldock. Após a vitória por 2 a 1, o meia Dimitrios Palmas, que deu a assistência para o gol decisivo, revelou depois da partida que a Ethniki só jogou por conta de não haver possibilidade da partida ser remarcada.
– Regras são regras. A Uefa não tem outra oportunidade para fazermos esse jogo, então tivemos que jogar hoje.
– Nós demos a ele esta vitória. Quando estas coisas acontecem na vida, o futebol fica em segundo plano. A coisa mais importante foi que nosso amigo George morreu. Nós nunca vamos esquecê-lo – afirmou Pelkas.
O meia, de 30, revelou que a morte do companheiro, que foi encontrado morto na piscina de sua casa na última quarta-feira, impactou todos os jogadores da seleção grega. O lateral defendeu a Ethniki em 12 oportunidades, desde quando se naturalizou no ano de 2022.
– Ontem foi muito difícil para todos nós. Nós não conseguíamos falar, sorrir ou comer no hotel. Foi um dia muito difícil. Ele era um de nós, era um cara excelente, estava conosco desde muito jovem – revelou Pelkas.
George Baldock havia chegado recentemente ao Panathinaikos, na última janela de transferências. No futebol inglês, seu momento de maior destaque na sua carreira foi defendendo o Sheffield United, ajudando a estabilizar os Blades na Premier League por algumas temporadas.
Até agora, as investigações preliminares feitas pela polícia grega indicam que o jogador de 31 anos se afogou. Ele foi encontrado morto, na última quarta-feira, na piscina de sua casa, que fica localizada em Glyfada, perto da capital Atenas.